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5 motivos para os retalhistas apostarem no RFID em 2015

Por a 4 de Fevereiro de 2015 as 17:09

Em 2014, os retalhistas realizaram investimentos “significativos” em RFID para melhorarem a experiência de compra, revela um estudo da Checkpoint.

Este ano, a identificação por radiofrequência “começará a formar parte da infra-estrutura do comércio, assim como o ERP (Enterprise resource planning), o CRM (Customer Relationship Management), entre outras outras soluções empresariais”. Com base nas conversas com os comerciantes, a Checkpoint apresenta cinco áreas nas quais o retalho “deve colocar o foco” em 2015.

1. Agilizar processos nas lojas

Em 2014 os directores das lojas afirmavam que o RFIC (Radio Frequency Integrated Circuit) estava a gerar mais trabalho ao ter que monitorizar o novo hardware, substituir baterias, etiquetar peças de roupa nos armazéns e atender os pedidos que provinham da venda multicanal. Há várias formas que os retalhistas têm à disposição para reduzir a carga de operações das lojas, entre estas: a) trasladar ao ponto de fabrico e aos centros de distribuição as tarefas logísticas como a etiquetagem e codificação; b) oferecer serviços de monitorização aos dispositivos à distância, e c) incorporar a verificação de RFID no apoio a tarefas como a preparação de pedidos, a embalagem e os envios.

2. Educar os trabalhadores

O RFID repercute-se em quase todas as áreas de um negócio, mas nem todos os colaboradores têm assento na mesa durante a planificação de um projecto. Por isso, é conveniente permitir ao partner de implementação RFID coordenar os testes do sistema e atribuir uma pequena parte do orçamento de implementação a educar os trabalhadores implicados. Um conselho assessor formado pelas finanças, IT, operações, compras, prevenção de perda e design facilitaria que se sentissem participantes do projecto geral. Coisas simples como colocar cartazes no armazém ou nomear trabalhadores que sejam embaixadores para socializar os benefícios do RFID a outras lojas da sua região podem definir o êxito de uma implementação.

3. Habilitar processos da cadeia de distribuição

É pouco realista acreditar que os envios incorrectos de mercadoria por parte de vendedores e lojas podem ser resolvidos no armazém, já que as inexactidões iniciam-se muito antes na cadeia de distribuição, concretamente no fabrico em origem e nos centros de distribuição. Uma medida adequada é automatizar processos no centro de distribuição para se assegurar de que as lojas recebem o inventário preciso em vez de realizar os ajustes mais à frente.

4. Alinhar o projecto com os objectivos de negócio específicos

No último ano, comprovámos que as metas do projecto RFID englobam desde a protecção da mercadoria até à disponibilidade de inventário, a gestão de pedidos multicanal, os relatórios sobre hábitos de consumo, entre outros. A identificação por radiofrequência é uma tecnologia com uma multidão de possibilidades, mas realizar demasiadas coisas ao mesmo tempo pode diluir o impacto de um projecto em particular, especialmente se é o primeiro projecto RFID para a empresa.

Por outro lado, é recomendável restringir o alcance do seu projecto inicial a uma iniciativa de elevado impacto com resultados mensuráveis. Por exemplo, satisfazer os pedidos multicanal provenientes das lojas principais de cada região e, mais à frente, aproveitar o aumento do volume de pedidos para estender a capacidade de outras lojas.

5. Cumprir com as promessas dos clientes

Cada vez mais compradores estão a tomar decisões de compra baseadas na conveniência, tais como procurar e reservar artigos numa loja perto. Quando a informação de inventário oferece-se em linha, mas é inexacta e incompleta, uma experiência de compra potencialmente positiva converte-se em negativa. As melhorias passam por introduzir opções multicanal, mas frequentemente a infra-estrutura necessária para satisfazer os pedidos multicanal é deficiente. Alguns retalhistas especializados usam a gestão de inventário RFID para garantir a disponibilidade de um número selecto de artigos de reposição (como calças de ganga), sabendo que o comprador pode adquirir artigos complementares ao recolher o pedido em loja. Outros retalhistas optam por garantir a disponibilidade de uma ampla gama de produtos, mas ao iniciar o seu projecto restringem o serviço de recolha em loja aos estabelecimentos maiores.

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