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Centros comerciais descontentes com medidas do Governo para a Área Metropolitana de Lisboa

Por a 23 de Junho de 2020 as 16:22

UBBOA Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) não está de acordo com a limitação do horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais na Área Metropolitana de Lisboa, uma das medidas decretadas pelo executivo para combater a propagação da Covid-19, depois de um crescimento considerável no número de casos em 15 freguesias, as quais, em concreto, o primeiro-ministro não revelou.

“Limitar o horário de funcionamento dos Centros Comerciais na Área Metropolitana de Lisboa pode potenciar uma maior concentração de pessoas, e isso é precisamente o contrário do que queremos que aconteça. Adicionalmente, continuamos a criar factores de incerteza com impactos negativos na operação dos Centros, dos seus lojistas e na confiança dos visitantes”, afirma o presidente da APCC, António Sampaio de Mattos, depois de o Governo ter aprovado, na segunda-feira à noite, as regras especiais para a Área Metropolitana de Lisboa.

Uma delas impõe o encerramento, às 20h00, de todos os estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços, bem como os que se encontrem em conjuntos comerciais.

Sampaio de Mattos recorda o esforço feito pelos centros comerciais associados para garantir a segurança dos clientes e trabalhadores. “Investiram milhões de euros para adaptar os seus espaços e formar as suas equipas de modo a continuar a garantir a visitantes, lojistas e colaboradores das lojas todas as condições de segurança sanitária, cumprindo não apenas as regras estabelecidas pelo executivo e as recomendações da Direcção-Geral da Saúde, mas também as melhores práticas desta indústria a nível global”, afirma.

Por outro lado, o presidente da entidade reafirma que a reabertura, ocorrida a 1 de junho no País e a 15 do mesmo mês na Área Metropolitana de Lisboa, veio provar que os centros comerciais estão a dar garantias de cumprimento das regras impostas pelo Governo. “Os centros comerciais estão operar com a limitação de um máximo de cinco visitantes por cada 100 metros quadrados de área destinada ao público, o que dá total garantia de distanciamento social entre os seus visitantes”, garante,  acrescentando que o tráfego “tem sido compatível com as lotações máximas definidas por lei, as regras de distanciamento têm sido cumpridas,  a utilização das instalações sanitárias tem sido feita com total respeito pela higienização e desinfeção”.

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