Ganho de quota nos discounts

De acordo com a consultora AC Nielsen, o segmento discount aumentou a sua quota de mercado em 2% nos primeiros seis meses de 2007, face a igual período do ano anterior, representando já 18% do gasto realizado pelos lares em Portugal ContinentalÉ nos discounts que o consumo dos lares portugueses tem sido mais dinâmico, revelando o último relatório da AC Nielsen que as lojas discount (Lidl, Minipreço, Plus e Aldi) aumentaram a sua quota de mercado em 2% no primeiro semestre de 2007, face a período homólogo de 2006. «Num cenário em que o gasto em valor por lar decresceu 4% em Portugal Continental», refere a consultora, «as compras dos lares nos discounts contrariaram esta tendência, tendo subido 3% no primeiro semestre de 2007», representando já 18% do gasto realizado pelos lares portugueses.

Os principais drivers para este crescimento, aponta a AC Nielsen, foi o ritmo elevado de abertura de lojas discount no último ano e meio, contrastando com um menor dinamismo dos hiper e supermercados, adiantando que neste período abriram 126 novas lojas discount, correspondendo a uma média de 6,6 lojas por mês, enquanto os hiper e supermercados totalizaram 30 novas lojas, ou seja, 1,6 lojas por mês.

De acordo com a consultora, «os shoppers procuram factor preço e conveniência», sendo que os consumidores facilmente atribuem às lojas discount o beneficio de preços mais baixos.

No que diz respeito às Marcas Próprias, o relatório da AC Nielsen refere que as Marcas Próprias dos discounts cresceram 28% em valor, durante o 1.º semestre de 2007, «acima dos 21% que em média este formato de loja cresceu», adiantando que «dos 400 produtos que maior número de lares em Portugal comprou, 1 em cada 3 são Marca Própria dos discounts».

Quanto à tendência europeia relativa à cadeia Lidl, a consultora revela que a evolução da cadeia pertencente ao grupo Schwarz «está a acompanhar a evolução na Europa», concluindo que «75% dos lares vão às compras ao Lidl, a mesma percentagem que na Alemanha».