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Imobiliário do segmento de Industrial & Logística atinge valor recorde em 2021

Por a 25 de Janeiro de 2022 as 15:04

logisticaO imobiliário do segmento de Industrial & Logística registou um desempenho recorde em 2021, ao mesmo tempo que a promoção imobiliária na área do retalho registou uma recuperação face a 2020, segundo o relatório anual da JLL.

O segmento de Industrial & Logística atingiu níveis de ocupação de 700 mil metros quadrados, sobretudo devido a “operações de expansão, pré-arrendamento de espaços logísticos e lançamento de novos projetos”.

“Os resultados positivos do imobiliário em 2021 devem-se, em grande parte, ao impulso da segunda metade do ano. Apesar das expetativas que todos tínhamos de que a pandemia não iria muito além de 2020, a verdade é que logo no início de 2021 fomos confrontados com um novo confinamento geral. Isso, associado a um processo de vacinação que não estava a fluir como era suposto, fez com que o arranque do ano fosse muito tímido para o imobiliário, especialmente no que toca ao investimento, onde a atividade comprimiu, não por falta de procura, mas pelo impacto da pandemia nos processos de negócio”, explica Pedro Lancastre, CEO da JLL, citado em comunicado.

A consultora adianta, no mesmo documento, que a atividade não foi mais forte devido à falta de oferta de espaços adequados à procura que existiu no mercado. Para este ano, a JLL adianta que deverá continuar a existir uma “forte procura por este tipo de imobiliário” e um “aumento do capital direcionado para o desenvolvimento de novos projetos”.

A consultora ressalva, no entanto, que este segmento estará sujeito à pressão sobre a cadeia de suprimentos, que se faz sentir através do aumento de custos de combustíveis, das matérias-primas e dos contentores.

Na área do retalho, a JLL avança que se observou uma “gradual retoma da atividade e o regresso dos consumidores aos espaços das lojas, sendo o Comércio de Rua um dos formatos que surpreendeu pela positiva, com uma forte aposta nas lojas de bairro e proximidade, colmatando a redução de fluxos turísticos”. “Esta tendência deverá ter continuidade este ano, embora se antecipe uma crescente polarização no desempenho de operadores e segmentos”, conclui.

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