Auchan Retail perde volume de negócios mas aumenta lucro no primeiro semestre

A Auchan Retail alcançou receitas de 14, 847 mil milhões de euros no primeiro semestre de 2021, menos 3,2% do que em igual período do ano anterior (menos 493 milhões de euros). Em comunicado, a retalhista explica que esta diminuição se deve, em parte, ao “impacto negativo da taxa de câmbio no valor de 350 milhões de euros”, relacionado com a desvalorização do rublo russo e da hryvnia ucraniana, mas também com a recuperação das vendas de gasolina, que, apesar de terem aumentado em termos homólogos (mais 242 milhões de euros), ainda permanecem 19% abaixo dos valores registados no primeiro semestre de 2019.

O volume de negócios da retalhista de origem francesa também diminuiu 2%, em termos comparáveis, valor que a empresa justifica com as medidas de contenção da Covid-19 que afetaram a atividade do setor do retalho. Apesar da quebra registada no volume de negócios, o EBITDA cresceu 3,7% para 594 milhões de euros (mais 21 milhões de euros). A margem de EBITDA também voltou a crescer para 4,0%, valor que representa uma evolução de 1,3 pontos percentuais em dois anos.

No mercado doméstico, a Auchan Retail alcançou um volume de negócios de 7,824 mil milhões de euros, menos 2,5%. “As vendas online mantiveram-se elevadas, representando neste período 12% do volume de negócios, um forte crescimento de 31% em dois anos”, lê-se no comunicado.

Na Europa Ocidental (excluindo França), o volume de negócios caiu 3,2%, para 2,707 mil milhões de euros. Já na Europa Central e Oriental o volume de negócios subiu 3,0%, numa base comparável. Nos restantes países, o volume de negócios diminuiu cerca de 5% em termos comparáveis.

Yves Claude, presidente não executivo da Auchan Retail, mostra-se satisfeito com o aumento do lucro neste semestre. “A Auchan Retail continua firme na sua recuperação”, afirmou, citado no mesmo documento. “Entre as outras conquistas do semestre, estou satisfeito com a recuperação dos negócios na Rússia e o progresso feito no portefólio responsável de produtos não alimentares”, acrescentou.