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Confiança dos consumidores aumenta em janeiro, mas indicador de clima económico cai

Por a 28 de Janeiro de 2021 as 13:12

retalhoO indicador de confiança dos consumidores continuou a crescer em janeiro, embora de forma menos pronunciada do que em dezembro, revela esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Os últimos dois meses contrariam a diminuição registada em novembro. O gabinete de estatística também revela que o indicador de clima económico apresentou uma diminuição em janeiro, o que contraria o aumento observado em dezembro.

O INE também deu a conhecer os indicadores de confiança indicador de confiança da Indústria Transformadora, da Construção e Obras Públicas, do Comércio e dos Serviços.
Quanto ao indicador de confiança dos consumidores, o INE Explica que “a evolução do último mês resultou do contributo positivo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país e da realização de compras importantes”. “As perspetivas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar apresentaram um contributo nulo para a evolução do indicador, enquanto as opiniões relativas à evolução passada da situação financeira do agregado familiar registaram um contributo negativo”, acrescenta o documento.

O indicador de confiança no Comércio desceu em janeiro, depois de um ligeiro aumento em dezembro, sendo a diminuição explicada pelo “contributo negativo das opiniões sobre o volume de vendas e sobretudo das perspetivas de atividade da empresa nos próximos três meses, tendo as apreciações sobre o volume de stocks contribuído positivamente”. Subdividindo os setores do comércio, registou-se uma diminuição no Comércio a Retalho, tendo a queda sido mais significativa no Comércio por Grosso.

Também a confiança no da Indústria Transformadora sofreu uma diminuição em janeiro, depois do aumento registado em dezembro, “interrompendo o perfil de recuperação observado entre junho e agosto”. Por outro lado, o indicador registou um decréscimo no agrupamento de Bens de Consumo e de Bens Intermédios, apresentando um aumento no agrupamento de Bens de Investimento.

No sentido oposto, o indicador de confiança da Construção e Obras Públicas apresentou aumentos em janeiro e dezembro, sendo estes justificados pelo “contributo positivo de ambas as componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego, tendo sido mais expressivo no primeiro caso”.

Após diminuições em dezembro e novembro, o indicador de confiança dos Serviços aumentou em janeiro. “O comportamento do indicador resultou do contributo expressamente positivo das apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas, enquanto as perspetivas sobre a evolução da procura e as opiniões sobre a atividade da empresa contribuíram negativamente”, explica o INE.

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