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Vendas da Jerónimo Martins sobem 3,5% para 19,3 mil milhões de euros em 2020

Por a 13 de Janeiro de 2021 as 10:10

Jeronimo MartinsAs vendas do grupo Jerónimo Martins subiram 3,5% para 19,3 mil milhões de euros em 2020, de acordo com os resultados preliminares enviados à CMVM (Comissão de Mercado de Valores Mobiliários).

Por cadeias de distribuição, o Pingo Doce alcançou vendas consolidadas de 3.869 milhões de euros em 2020, uma quebra homóloga de 1,9%. “A partir do segundo fim de semana de novembro, a imposição de recolher obrigatório à uma da tarde aos sábados e domingos, com obrigação de encerramento à mesma hora das lojas alimentares com mais de 200 metros quadrados, em grande parte dos municípios do país, afetou significativamente a atividade económica”, comenta o grupo no comunicado enviado à CMVM. O Pingo Doce abriu 13 novas lojas no ano passado, três das quais sob o conceito de conveniência Pingo Doce&Go.

Por sua vez, as vendas da cadeia de supermercado da Jerónimo Martins na Polónia, a Biedronka, subiram 6,7% em relação a 2019 para 13.465 milhões de euros.  A empresa fechou o ano com 3.115 supermercados, abrindo ao longo do ano 113 novas lojas. “À rapidez de acção e reacção, à flexibilização de horários e à adaptação da operação à maior conveniência e disponibilidade para os consumidores, juntou uma execução superior na entrega de uma oferta de qualidade ao melhor preço”, justifica.

Por seu turno,  a cadeia de supermercados do grupo na Colômbia, a Ara, registou vendas de 854 milhões de euros em 2020, um crescimento de 8,9% em relação ao ano anterior. “A Ara, que se focou em proteger a competitividade da sua proposta de valor durante o longo período de confinamento, viu o seu LFL (Like For Like) a reagir de imediato com a crescente normalização do dia a dia dos consumidores”, explica o grupo.

Já as vendas da cadeia de distribuição grossista portuguesa Recheio caíram 15,9% em termos homólogos para 847 milhões de euros. “O Recheio registou mais um trimestre afetado pela ausência da atividade turística a que acresceu o impacto sobre a restauração das restrições ao fim de semana”, acrescenta a Jerónimo Martins.

“Num contexto pandémico marcado por uma incerteza muito elevada, as nossas equipas superaram-se e asseguraram um notável crescimento ao nível do grupo, ao mesmo tempo que reforçaram a competitividade em todas as insígnias”, comenta Pedro Soares dos Santos, administrador delegado e CEO, no comunicado. Por isso, em jeito de reconhecimento pelo esforço dos trabalhadores, o conselho de administração aprovou a distribuição de 20 milhões de euros pelos trabalhadores do grupo.

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