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DHL publica boas práticas para distribuição massiva de vacinas em crises sanitárias

Por a 18 de Novembro de 2020 as 12:08

DHL ExpressMais de 250 vacinas para a Covid-19 estão a ser desenvolvidas no mundo. Com a chegada das primeiras autorizações de utilização de emergência, que deverão estar concluídas ainda no último trimestre de 2020, os fornecedores de logística enfrentam o desafio de estabelecer rapidamente cadeias de fornecimento médico para distribuir mais de dez mil milhões de doses de vacinas em todo o mundo.

A pensar no grande desafio que tem pela frente, a transportadora DHL, em parceria com a McKinsey & Company, desenvolveu um relatório com as boas práticas na logística de entrega de vacinas e produtos médicos durante a atual pandemia e em futuras crises sanitárias.

Desde logo, é preciso ter em conta “rigorosos” requisitos de temperatura (até -80°C) em certas vacinas para assegurar a sua eficácia. “Isto coloca novos desafios logísticos para a cadeia de fornecimento médico existente, que convencionalmente distribui vacinas com entre 2 e 8°C”, afirma a transportadora.

Depois, é preciso preparar a atividade para uma tarefa hérculeana: fornecer uma cobertura global de vacinas exige cerca de “200 mil carregamentos de paletes e 15 milhões de entregas de caixas térmicas, assim como cerca de 15 mil voos em várias configurações da cadeia de fornecimento”, continua.

Há ainda a questão da procura por suprimentos médicos, que aumentou exponencialmente. Por exemplo, a UNICEF obteve 100 vezes mais máscaras faciais e 2 mil vezes mais luvas médicas do que em 2019. “Trazer suprimentos médicos de lugares distantes de origem, para uso nas linhas de frente, tem sido uma das atividades mais importantes na gestão da resposta a uma pandemia, na primeira fase desta emergência sanitária”.

Para as equipes de proteção individual, especificamente, “a logística de entrada foi um grande desafio, pois a produção é altamente concentrada geograficamente, a capacidade de carga aérea é limitada e há falta de controlo de qualidade na chegada a cada país. Para garantir um suprimento médico estável, numa uma crise de saúde futura, os governos devem estabelecer uma configuração abrangente de estratégias e estruturas de crise de saúde pública com parcerias dos setores público e privado”, aconselha a transportadora.

É preciso ainda “um quadro de cooperação entre empresas e autoridades logísticas, políticos, ONG e a indústria da ciência relacionada com a saúde. Para assegurar as cadeias de abastecimento mais estáveis e seguras possíveis”, conclui.

 

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