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Online não chega para travar quebras abruptas nas vendas de livros

Por a 6 de Agosto de 2020 as 12:02

GFKAs vendas de livro estão a sofrer quebras abruptas um pouco por todo o mundo. Segundo dados da GfK, que analisou sete países europeus e o mercado brasileiro, a maioria das regiões apresenta uma queda de dois dígitos na venda de livros, nos primeiros seis meses de 2020 e em comparação com o período homólogo do ano passado.
Concretamente em Portugal, as vendas de livros registaram uma diminuição de 28,3% devido à pandemia causada pela Covid-19. Antes da propagação desta doença que veio mudar o mundo tal como o conhecíamos, a venda de livros em Portugal estava em terreno positivo.

“Antes da pandemia, a venda de livros registou valores positivos em Portugal (+1%) e em Espanha (+3%) , com apenas uma ligeira quebra em Itália (-0,3%). Contudo, o confinamento e o encerramento de muitas lojas resultaram na quebra abrupta das vendas em quase dois terços em Portugal, metade em Espanha e um terço em Itália, sendo que o consumo online foi insuficiente para compensar estas perdas”, explica a GFK em comunicado.

“A queda de vendas de livros foi mais forte em Itália (-10,1%), no Brasil (-12,8%), em França (-15,4%) e em Espanha (-18,4%). Por outro lado, as perdas na Suíça foram comparativamente pequenas (- 4,4%), enquanto na região da Flandres (Bélgica) e na Holanda as vendas cresceram 1,6% e 4,2%, respetivamente, apesar das perdas temporárias”, acrescenta o documento.

Ainda assim, as vendas de livros voltaram a subir após o alívio das restrições e a abertura das lojas. “Um exemplo desta premissa é o facto de, em Itália, as vendas terem subido 13,5% no pós-confinamento, enquanto no Brasil, que ainda se encontra com restrições muito apertadas, regista-se uma queda de 25,9% desde o início do confinamento”, remata a GFK.

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