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Forecast: antecipar o futuro no retalho, por Carlos Carvalheira (SAS)

Por a 23 de Maio de 2017 as 11:00

Por Carlos Carvalheira, Account Executive do SAS

 

A gestão adequada de qualquer cadeia de abastecimento é um processo complexo que requer muita perícia, organização e rigor, trazendo claras vantagens e ganhos a nível financeiro, não só para a empresa e os seus colaboradores como para todas as entidades envolvidas.

Processar encomendas, gerir stocks e rotação de produtos, planificar a receção, arrumação e expedição de mercadorias, definir as suas rotas de distribuição… ou seja planear toda a atividade logística e operações de uma cadeia de abastecimento exige o delineamento antecipado de uma estratégia, de forma a otimizar a utilização de recursos e controlar custos.

Trata-se de um trabalho em cadeia, onde no final o que interessa é conseguir satisfazer as necessidades do consumidor. Como? Prevendo, se possível, o seu comportamento para nos anteciparmos e conseguirmos oferecer, no momento certo, tudo aquilo que ele deseja e necessita.

Há decisões chave que ditam a progressão e o crescimento dos negócios. Uma decisão mal tomada pode ter profundas implicações no futuro da atividade de uma empresa, daí a importância de algumas ferramentas que ajudam na assertividade e eficácia das tomadas de decisão.

Felizmente, há já no mercado ferramentas que nos ajudam a fazer o chamado trabalho de cálculo de previsão. Claro está que a intuição, experiência e know-how dos gestores é muitíssimo importante, no entanto não chega! Hoje em dia podemos e devemos contar com as soluções analíticas que, com base no tratamento e cruzamento de variáveis e estatísticas, ajudam na tomada de decisões mais fiáveis, prudentes e eficazes, uma vez que se baseiam em dados concretos e factuais.

Vejamos vários casos. Os bancos, por exemplo, poderão prever quanto dinheiro precisa de estar disponível numa determinada caixa multibanco, tendo em conta os levantamentos que costumam ser feitos. Os supermercados podem determinar quais os produtos a ter em stock, com base na procura. E por aí adiante… No fundo, a ideia é conseguir prever quanto e quando determinada empresa deverá produzir e/ou comprar não só para atender aos pedidos, como estar à altura da expectativa de vendas.

As soluções que nos ajudam nesta árdua tarefa são as soluções de Forecast que, de forma rápida e automática, conseguem gerar grandes volumes de previsões de elevada qualidade, possibilitando desta forma às empresas (de qualquer setor) um planeamento mais eficaz do seu futuro! As previsões, ao refletirem a realidade do negócio, melhoram a capacidade das empresas no planeamento de ações futuras.

Calcular, comparar, avaliar, determinar… é tudo isto que o Forecast faz de forma a conseguir-se prever a evolução e até volatilidades do mercado.

Diria que, para os retalhistas, o cenário ideal passa por conseguir prever a procura por parte dos clientes, garantindo que os produtos certos chegam às prateleiras na hora certa. Ora isto já é possível e, para além da satisfação dos consumidores, há que mencionar a questão da redução de custos pois ao determinar, com precisão, as quantidades necessárias de encomenda e a frequência de reposição, já se está a poupar.

Tal como referi no início, as vantagens e os ganhos são para a empresa, para os seus colaboradores, para todas as entidades envolvidas e para si e para mim que, enquanto consumidores, expectamos encontrar sempre AQUELE produto na superfície comercial do costume!

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