Retalho alimentar avança 3,5% para €11.658 milhões em 2016

O volume de negócios acumulado do retalho de base alimentar em Portugal alcançou no ano passado 11.658 milhões de euros, um crescimento de 3,5% face ao exercício homólogo, segundo dados do Barómetro de Vendas da APED (Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição).

Os perecíveis constituem a categoria que mais contribuiu para o crescimento registando a maior subida em vendas. “Esta evolução espelha a preocupação dos portugueses em procurar alimentos cada vez mais saudáveis e a resposta dos distribuidores a esta grande adesão”, explicou hoje aos jornalistas por ocasião da apresentação do Barómetro Ana Isabel Trigo Morais, diretora-geral da associação. Os produtos frescos aumentaram no ano passado as suas vendas em 7,9%. Seguem-se as categorias de congelados (+5%), bebidas (+4,2%) e mercearia (+2,3%), com as maiores evoluções do ano.

Pelo contrário, as vendas de bazar ligeiro (decoração, mobiliário e jardim) caem 0,3% e outros produtos, como eletrodomésticos, têxtil, perfumaria seletiva e brinquedos, derrapam 8,3%.

Depois de quatro anos a perder vendas, os laticínios recuperam 0,1%. “O crescimento é residual mas a perspetiva é que esta evolução prefigure uma tendência de inversão neste setor, o que é bom não só para o consumo mas para toda a fileira”, sublinha Ana Morais.