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Repensar o espaço da loja através da mobilidade

Por a 17 de Junho de 2014 as 16:32

A maioria dos retalhistas nos E.U.A. dedica 25% do espaço na loja a sistemas POS fixos, segundo dados da Accenture.

Este facto faz com que haja menos espaço para expor produtos e reduz a taxa de vendas por metro quadrado. Com a introdução da mobilidade, há uma hipótese única de repensar a forma tradicional como o retalho é encarado, refere João Girardi, general manager da Verifone. “Se os colaboradores tiverem sistemas POS portáteis, pode cortar-se o número de sistemas POS fixos e aumentar a área para exposição de produtos e serviços”. Os conselhos do responsável da Verifone, em quatro pontos.

1. Ter sistemas all-in-one móveis: para que os POS mobile funcionem, os colaboradores devem ter total liberdade para andarem na loja, interagirem com os clientes e, posteriormente, concluírem as transacções. Em alguns casos, existem “estações móveis” que têm sacos, papel de embrulho, dispositivos para remoção de tags de segurança e impressoras wireless para impressão de facturas;

2. Espaço para novos postos de trabalho: utilizar as tecnologias mobile para inventário permite ainda a criação de posições como estafetas que podem ir buscar os produtos ao armazém. Por sua vez, esta realidade permite que os vendedores nunca abandonem o cliente e, assim, a venda não se perca;

3. Gestão de equipamentos portáteis: alguns retalhistas contam já – inteligentemente – com um plano para manter os dispositivos mobile seguros enquanto são utilizados e estão a carregar. A maioria dos dispositivos conta com uma autonomia inferior a quatro horas. Já que quando estão a ser carregados, não podem ser usados, é uma boa estratégia implementar um sistema que considere entre 1,5 e 2 equipamentos portáteis por colaborador na loja;

4. Lidar com as actualizações de software: um dos maiores desafios das empresas que querem implementar uma estratégia mobile no retalho tem a ver com os ‘updates’ das plataformas móveis. Aqui, o aspecto técnico é essencial. Existem perigos inerentes às actualizações automáticas dos equipamentos com iOS ou Android, por exemplo. Os departamentos de TI devem trabalham em conjunto com os fabricantes para se assegurarem que as actualizações dos equipamentos não têm consequências disruptivas no funcionamento do hardware e software e, consequentemente, na operacionalidade. É necessário ter esta realidade em mente, assim como a necessidade de optar por aplicações escaláveis que consigam expandir-se ao ritmo das necessidades do negócio, aconselha o resposável da Verifone.

 

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