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Maioria dos estrangeiros desconhece marcas portuguesas

Por a 22 de Maio de 2012 as 13:06

De acordo com um recente estudo levado a cabo pela Millward Brown/Hill+Knowlton Strategies Portugal, 65% dos inquiridos no estrangeiro com conhecimentos internacionais não é capaz de identificar uma única marca portuguesa. O estudo, que inquiriu 770 pessoas em mercados tão diversos como África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, China, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos da América, França, Grécia, Holanda, Polónia, Portugal e Reino Unido, pretendeu perceber qual a percepção existente sobre as marcas portuguesas.

Dos inquiridos no estrangeiro, apenas 35% afirmaram conhecer marcas portuguesas, sendo que apenas no Brasil (66%), Espanha (64%) e Polónia (56%) é que o número de pessoas que conhece marcas portuguesas supera os que não conhecem. Nos EUA, o desconhecimento atinge os 93% dos inquiridos.

Quando analisadas as respostas dadas pelos inquiridos internacionais que já consumiram produtos portugueses – 40% dos quais já visitaram Portugal – a qualidade dos produtos portugueses associada à percepção das suas características artesanais conduzem a uma apreciação positiva dos produtos.

Em 59% dos casos, inclusivamente, a qualidade reconhecida das marcas portuguesas fez com que estas fossem ao encontro ou excedessem as expectativas.

As conclusões do estudo realizado pela Millward Brown/Hill+Knowlton Strategies Portugal mostra ainda que, excluindo o sector alimentar, são poucos os conhecimentos sobre produtos e/ou marcas portuguesas, aparecendo os vinhos como o produto nacional que reúne maior número conhecimento por parte dos consumidores internacionais.

As marcas referidas espontaneamente com maior destaque foram a TAP, Sagres, Super Bock, Banco Espírito Santo, e azeite Gallo, sendo de destacar ainda na área da distribuição Pingo Doce e grupo Jerónimo Martins.

Internamente, verifica-se que são os indivíduos com idades compreendidas entre os 45 e 54 anos quem mais se preocupa em comprar português, apesar de apenas 10% dos portugueses afirmarem pagar mais por isso.

Quando questionados sobre Marcas de Distribuição (MdD), mais de 50% dos inquiridos portugueses acredita que estas são maioritariamente portuguesas, embora a origem dos produtos adquiridos não seja relevante para cerca de 30% das pessoas.

Em relação às razões para consumir português, os inquiridos em Portugal são peremptórios: a qualidade dos produtos e o apoio à economia ocupam, respectivamente, o primeiro e segundo lugar da tabela das motivações. Frescos, azeite, leite, iogurtes e óleo alimentar são as categorias de produto cuja origem é mais relevante para os cerca de 40% dos inquiridos em Portugal que procuram marcas portuguesas.

 

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