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Quebra nas vendas no comércio a retalho quase nos dois dígitos

Por a 30 de Novembro de 2011 as 15:03

Em Outubro, a taxa de variação homóloga do índice de volume de negócios no comércio a retalho registou uma quebra de9,7%, o que compara com a diminuição de 6,9% observada em Setembro passado, revelam os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Se a descida no agrupamento dos produtos alimentares foi 1,5 pontos percentuais (p.p.) inferior à observada em Setembro, situando-se nos 4,9% negativos, já os produtos não alimentares caíram menos 4 p.p. face a Setembro, situando-se a quebra no mês de Outubro no 14,2%.

Em termos nominais, o INE avança que o índice agregado apresentou uma variação homóloga de -8,1% em Outubro (-5,5% no mês anterior), enquanto a taxa de variação mensal do índice agregado do comércio a retalho passou de -4,4% em Setembro para -3,2% em Outubro. Este andamento resultou de variações menos negativas observadas em ambos os agrupamentos. A taxa de variação homóloga do agrupamento de produtos alimentares fixou-se em -0,6% (variação de -1,7% em Setembro) enquanto no de produtos não alimentares se situou em -5,8% (-7% no mês anterior).

O INE calculou, assim, que a variação média dos últimos doze meses do índice total foi -5,5%, inferior em 0,7 p.p. à observada no mês anterior. As componentes de produtos alimentares e produtos não alimentares diminuíram 1,6% e 9,1%, respectivamente (depois de terem caído 1% e 8,2% em Setembro).

Já quanto ao emprego, o INE avança que a variação homóloga do índice foi -3,3% (-2,7% no mês de Setembro).

Os dois agrupamentos considerados, produtos alimentares e produtos não alimentares, apresentaram, em Outubro, taxas de variação homóloga negativas, tendo passado de -1,5% e de -3,6% em Setembro para -2,8% e -3,7%, respectivamente, em Outubro.

Face ao mês anterior, o índice de emprego no comércio a retalho diminuiu 0,6%, com o agrupamento de produtos alimentares a apresentar uma diminuição mensal de 0,8% e o de produtos não alimentares a diminuir 0,5%.

A taxa de variação média dos últimos doze meses situou-se em -1% (-0,7% no mês anterior).

 

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