Homepage Newsletter Opinião Ponto de Venda Tecnologia

Consumidores “aprovam” recurso a sistemas anti-furto

Por a 16 de Novembro de 2011 as 10:40

Retalhistas e fornecedores são unânimes ao reconhecerem as enormes vantagens adjacentes a uma protecção eficiente dos artigos vendidos em livre-serviço, ao proporcionar a diminuição do furto e o crescimento das vendas e, consequentemente, da margem do negócio.

De facto, tratando-se de um fenómeno dinâmico, o sector do retalho tem sabido adaptar-se e fazer frente ao furto através da implementação de soluções eficientes que vão desde a etiquetagem na origem, a sistemas como as keepers, spider wrap, antenas, hard tags, entre outros, cuja adopção depende não só da sua funcionalidade e dos objectivos a atingir, como também do mínimo impacto que poderão ter ao nível funcional e do ambiente da loja. A par destas questões, preservar a experiência de compra positiva dos consumidores é uma das principais preocupações dos retalhistas.

Actualmente, esta experiência assenta sobretudo numa compra rápida e livre de balcões ou de vitrines. O consumidor quer ter acesso directo ao artigo, ler as etiquetas de identificação, comparar preços e características, dispensando na maioria das vezes intermediários. Naturalmente, o sistema de venda livre obriga a uma maior implementação de medidas de prevenção contra o furto por parte dos retalhistas, o que poderia criar alguma” inibição” dos consumidores. Pelo que se coloca a questão: “De que forma é que o consumidor percepciona a aplicação dos diferentes métodos anti-furto e qual o efeito que poderão ter na sua experiência de compra?”

Um estudo recente da Checkpoint Systems, elaborado em parceria com a Nielsen, revela que os consumidores dão um parecer positivo à implementação dos diferentes métodos de protecção nos artigos, principalmente nos de elevado risco de furto, desde que se enquadrem numa estratégia de prevenção e não prejudiquem o seu contacto directo com o produto. Os consumidores são unânimes ao considerarem que os sistemas utilizados não podem impedir a leitura da informação do artigo e nem comprometer a estética do mesmo.

As hard tag (etiquetas rígidas utilizadas principalmente nas lojas de vestuário), as etiquetas EAS e as keepers são as soluções mais reconhecidas pelos consumidores. No geral, a presença de antenas EAS nas lojas é vista como indispensável pelos consumidores, sendo que a ausência das mesmas é considerada como um “convite aberto” ao furto.

Este parecer favorável dos consumidores é o resultado do esforço contínuo dos fornecedores de soluções anti-furto no desenvolvido de sistemas cada vez mais discretos e que em nada prejudica a imagem dos produtos expostos nos lineares e a sua acessibilidade junto dos consumidores. O futuro das soluções de prevenção do furto passará por novos conceitos tecnológicos eficientes que visam proteger e gerir stocks desde a origem até ao ponto de venda e que permitam disponibilizar eficazmente e de forma segura os produtos nas prateleiras, através da etiquetagem na origem e do RFID.

Ivan Baquero, Director Comercial para Portugal e Espanha da Checkpoint Systems

 

Deixe aqui o seu comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *