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Portugal com segundo pior desempenho da Europa

Por a 20 de Setembro de 2011 as 15:48

A economia portuguesa deverá ter o segundo pior desempenho da Europa neste ano e no próximo, sendo também, a par da Grécia, a única que o Fundo Monetário Internacional (FMI) espera estar em recessão nestes dois anos.

De acordo com o ‘World Economic Outlook’ hoje [Terça-feira] divulgado, o Fundo Monetário Internacional mantém as projecções para a economia portuguesa já estipuladas no memorando de entendimento entre Portugal e as instituições internacionais, onde coloca Portugal com uma contracção de 2,2% do PIB este ano e de 1,8% no próximo ano.

Pior que Portugal só mesmo a Grécia, onde o FMI espera que a recessão atinja os 5% do PIB este ano e de 2% no próximo ano.

Já em relação à economia europeia, o FMI espera um abrandamento, em especial dos países que partilham o euro, devido às renovadas tensões na crise da dívida soberana, que se deverá manifestar em maior força no próximo ano.

De acordo com as projecções divulgadas no ‘World Economic Outlook’, a economia europeia deverá crescer apenas 1,5% no próximo ano, quando na anterior edição deste documento (em Abril) esperava um crescimento a rondar os 2,2%, mantendo, no entanto, o valor para este ano, e baixa a previsão do crescimento da Zona Euro de 1,8% para 1,1%.

“Défices orçamentais e dívidas públicas elevadas, menor crescimento potencial e crescentes tensões no mercado estão a pesar no crescimento em muitos dos países da Europa desenvolvida. Acresce que existe um processo de transição em curso para uma maior diferenciação de risco da dívida soberana entre os membros da Zona Euro”, indica o FMI.

Finalmente, o Fundo Monetário Internacional reviu em baixa, para 4%, a previsão de crescimento mundial para este ano, antecipando que em 2012 a economia global cresça também 4%.

Estas previsões representam uma revisão em baixa dos valores anunciados há três meses, quando o FMI previa que a economia mundial crescesse 4,3 e 4,5% em 2011 e 2012, respectivamente.

Considerando que os Estados Unidos e a zona euro são os principais problemas mundiais, a instituição liderada por Christine Lagarde afirma que “uma forte acção política é essencial” e defende estímulos a curto prazo e medidas “credíveis e de médio prazo” para diminuir o peso das dívidas públicas.

 

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