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Confiança dos consumidores melhora ligeiramente em Fevereiro

Por a 25 de Fevereiro de 2011 as 9:05

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de confiança dos Consumidores aumentou em Fevereiro, suspendendo o acentuado perfil descendente iniciado em Novembro de 2009, passando de -50,6 pontos em Janeiro para -49,1 pontos em Fevereiro. Os números do INE mostram que este comportamento resultou dos contributos positivos de todas as componentes, com excepção das perspectivas de evolução da poupança.

O saldo das expectativas sobre a evolução da situação económica do País apresentou o contributo positivo mais intenso para o comportamento do indicador, interrompendo a trajectória descendente observada desde o final de 2009, após ter registado em Janeiro o mínimo histórico desde 1986. As expectativas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar também recuperaram nos últimos dois meses, embora mais expressivamente em Fevereiro, após se ter verificado em Dezembro o mínimo histórico.

Já quanto ao desemprego, as perspectivas diminuíram em Fevereiro, contrariando o forte aumento observado nos quatro meses anteriores. Por sua vez, as perspectivas de evolução da poupança apresentaram um ligeiro agravamento em Fevereiro, contrariando a recuperação observada no mês anterior e aproximando-se do mínimo histórico da série registado em Dezembro.

De resto, o saldo das apreciações sobre a evolução passada dos preços tem vindo a aumentar continuamente desde o final de 2009, registando em Fevereiro o valor mais elevado desde Janeiro de 2009.

No que toca à confiança do Comércio, este indicado do INE estabilizou em Fevereiro, após ter aumentado no mês anterior, observando-se uma diminuição ligeira no Comércio por Grosso e uma ténue recuperação no Comércio a Retalho.

Por sua vez, o indicador de confiança da Indústria Transformadora aumentou ligeiramente em Janeiro e em Fevereiro, contrariando a diminuição observada nos três meses anteriores. O aumento em Fevereiro deveu-se, segundo o INE, “aos contributos positivos das apreciações sobre os stocks de produtos acabados e das perspectivas de produção, mais significativo no primeiro caso, uma vez que as opiniões sobre a procura global registaram um agravamento”.

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