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Wal-Mart cada vez maior

Por a 22 de Fevereiro de 2011 as 10:07

500 mil milhões de dólares (cerca de 365 mil milhões de euros). É esta a facturação prevista para o maior retalhista mundial para 2014, segundo a última análise da IGD ao mercado mundial do retalho.

A consultora indica uma taxa média de crescimento de 4,7% para o retalhista norte-americano, estimando que, em 2015, as receitas da Wal-Mart ultrapassem os 400 mil milhões de euros.

O maior taxa de crescimento médio não pertence, contudo, à Wal-Mart mas sim à britânica Tesco que, com os seus 7,5% de evolução para 2010-2015, deverá ser o retalhista a registar o maior crescimento do Top 4 do retalho mundial. A IGD estima que a Tesco, devido aos programas de fidelidade e serviços nos mais diversos mercados, particularmente na Ásia, atingirá vendas superiores a 106 mil milhões de euros em 2015, contra os 73,7 mil milhões de euros em 2010.

Já os franceses do Carrefour – segundo no ranking dos maiores retalhistas do mundo – terá nos novos formatos de hipermercado, Carrefour Planet, e o crescimento nos mercados emergentes a base para se manter no segundo lugar do ranking global, com os alemães do grupo Metro a dependerem, fundamentalmente, das operações internacionais para crescer, já que a nível interno a evolução será muito diminuta.

De resto, os analistas da IGD estimam que, em 2015, os quatro maiores retalhista a nível mundial obtenham receitas num valor superior a 717 mil milhões de euros, dos quais 43% será proveniente das operações internacionais que cada um desenvolve.

Joanne Denney-Finch, chief executive da IGD, refere que “os retalhistas globais que querem alcançar as taxas médias de crescimentos mais elevadas são os que estão a construir, actualmente, uma forte presença nos mercados emergentes. A rápida urbanização e evolução de uma classe média social criarão grandes oportunidades em países como Brasil, China, Rússia e Índia”.

A responsável da consultora admite ainda que, dado os fortes planos de investimento dos retalhistas para esses mercados emergentes, “os fabricantes alimentares e bebidas terão de acompanhá-los nestas estratégias de crescimento”, sugerindo, no entanto, que “cada mercado é diferente e ninguém deverá ignorar os mercados maduros e domésticos que, nesta fase, ainda compensarão a diferença nas vendas internacionais”.

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