China declara guerra ao vinho falsificado. Ocidente aplaude
Seis pessoas detidas e 30 fábricas fechadas, é o balanço de uma operação das autoridades chinesas que declara guerra ao mercado de vinhos falsificados
Os investigadores descobriram aditivos perigosos para a saúde nas análises aos vinhos, segundo o site noticioso espanhol Club Darwin.
A Europa, a América e a Austrália vêem com bons olhos esta “limpeza” do mercado negro de vinho na China uma vez que pode abrir as portas à importação de vinho de qualidade naquele que é considerado o mercado que mais vai crescer no Mundo para o sector dos vinhos.
As autoridades levaram a cabo esta investigação após uma denúncia jornalística que deu a conhecer alguns vinhos elaborados na região de Changli, cuja composição é maioritariamente constituída por água com açúcar misturado com produtos químicos, incluindo corantes e aromatizantes. Apenas 20% da receita do vinho resulta de sumo fermentado da uva.
O vinho falsificado é regra geral muito barato. Pode ser vendido a 5 yuanes (0,60 euros) às cadeias grossistas. Quando são colocadas etiquetas estrangeiras, essas garrafas são vendidas ao consumidor a um preço super inflacionado, denunciou uma reportagem emitida na Televisão Central China.
De acordo com a lei chinesa, o vinho deve conter na composição 100% de sumo fermentado de uva.