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Sumol+Compal regressa aos lucros

Por a 2 de Dezembro de 2010 as 9:16

A Sumol+Compal regressou aos lucros, depois de, nos nove primeiros meses de 2010, ter totalizado 6,6 milhões de euros contra um prejuízo de dois milhões de euros registado no período homólogo de 2009, afirmando a companhia, em comunicado que “estes resultados surgem assim em contra-ciclo com uma conjuntura económica adversa a nível nacional e num momento de ritmo lento da actividade nos mercados de bebidas de alta rotação em Portugal”.

O volume de negócios da companhia alcançou, por sua vez, 269,2 milhões de euros nos primeiros três trimestre do actual exercício, o que corresponde a um crescimento de 5,3% em relação ao período homólogo do ano anterior, informando a companhia, em comunicado, que as vendas totais cresceram 4,3% neste período para um valor total de 252,2 milhões de euros.

As vendas no mercado português, “apesar das condicionantes económicas”, cresceram 3,2% para os 208,5 milhões de euros, enquanto as exportações subiram 9,7% para os 43,7 milhões de euros.

Até ao final do terceiro trimestre do ano o cash flow operacional (EBITDA) da Sumol+Compal atingiu 40,7 milhões de euros, correspondentes a 15,1% do volume de negócios, enquanto a margem bruta cresceu 9,2% para 150,4 milhões de euros.

De referir, também, para a redução da dívida remunerada líquida total da empresa no final de Setembro deste ano em 28,9 milhões de euros para 336,0 milhões de euros.

De acordo com Duarte Pinto, presidente executivo da Sumol+Compal, “a estratégia que definimos está a dar os resultados esperados já que, nestes primeiros nove meses de 2010, apesar de uma conjuntura adversa, reforçámos a nossa liderança do mercado de bebidas não alcoólicas em Portugal, mantivemos uma forte aposta na inovação e crescemos com significado nos mercados internacionais”.

Referindo-se aos lançamentos de três novos sabores Compal de Fruta Fresca (Manga/Maçã, smoothie de Frutos Vermelhos e uma edição limitada de Verão Melancia/Morango), Duarte Pinto garantiu ainda a inovação “é um dos pilares mais importantes da Sumol+Compal e isso é reconhecido pelos consumidores na maioria dos mercados em que a empresa está presente”.

Quanto às perspectivas para o mercado, a Sumol+Compal admite que, em Portugal, “o mercado de bebidas de alta rotação deverá sofrer, nos três últimos meses do ano, uma desaceleração essencialmente devida à previsível retracção do consumo decorrente da situação económica nacional. O eventual impacto negativo dessa tendência será certamente compensada pela actividade nos mercados internacionais, dado que a maioria desses mercados em que operamos deverá continuar a beneficiar do crescimento das economias e do reforço do comércio internacional”.

Para a globalidade do exercício de 2010, a Sumol+Compal estima apresentar um volume de negócios próximo de 340 milhões de euros e um EBITDA de cerca de 50 milhões de euros.

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