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Porto de Sines cresce 6,6%

Por a 15 de Outubro de 2009 as 2:00

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O Porto de Sines tem vindo a registar desde Abril um crescimento sustentado na movimentação de contentores. No 2.º trimestre deste ano verificou-se, segundo a administração do porto, um aumento de 15% relativamente ao registado no trimestre anterior e, no 3.º trimestre, a tonelagem movimentada cresceu 6,6% face ao período homólogo de 2008, correspondendo a 6,6 milhões de toneladas de mercadorias.

Este crescimento sustentado, em relação ao 1.º trimestre, teve, em conta o comportamento de grande dinamismo do Terminal XXI que, no passado mês de Setembro, registou um novo recorde na movimentação mensal de contentores, atingindo os 31.117 TEU (contra o anterior máximo de 27.320 TEUs registado em Julho de 2008). Até à presente data, o Terminal XXI já ultrapassou o número de TEUs movimentados em igual período no ano transacto.

Este facto deriva, igualmente, do crescimento sustentado do número de navios operados no Terminal de Contentores que atingiu novos valores máximos mensais. Assim, em Agosto, operou 45 navios e superou o número máximo de 41 navios registados em Maio e Julho de 2008.

Na sua grande maioria, são navios de grande porte, bem acima dos 8.000 TEUs, que fazem as rotas intercontinentais entre os grandes pólos mundiais de concentração de cargas (América/Europa/Extremo Oriente).

Também o Terminal Multipurpose teve um comportamento bastante positivo, movimentando, até ao final de Setembro, 4,4 milhões de toneladas de Graneis Sólidos, o que corresponde a um acréscimo de 34% face a igual período de 2008.

Nos Graneis Líquidos, o Porto de Sines movimentou cerca de 12 milhões de toneladas de Janeiro a Setembro de 2009, representando uma recuperação face à paragem de cerca de dois meses na refinaria, motivada pelo incêndio ocorrido em 17 de Janeiro deste ano.

No que respeita ao número de navios em operação comercial, o Porto de Sines teve um crescimento homólogo de 5% até Setembro.

O Porto de Sines tem vindo, desta forma, a recuperar sustentadamente das perdas registadas no 1.º trimestre de 2009 que atingiram mais de 23% no final de Março.

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