Vendas Marks & Spencer registam maior queda em 9 anos

O volume de negócios das lojas Marks & Spencer abertas há menos de um ano caiu 6,1% no segundo trimestre fiscal, entre 27 de Julho e 27 de Setembro, o que representa o maior decréscimo nas vendas desde 1999. No entanto, os analistas consultados pela agência noticiosa americana Bloomberg esperavam uma quebra ainda mais significativa, de 6,9%.

Esta evolução levou o maior retalhista de vestuário do Reino Unido a reduzir a sua previsão de gastos para 2008, de 800 a 900 milhões de libras esterlinas (1,02 a 1,14 mil milhões de euros), para 700 milhões de libras esterlinas (899,76 milhões de euros).

Ian Dyson, administrador financeiro da empresa, justifica os resultados com a fragilidade da confiança dos consumidores e a imprevisibilidade do futuro do sector. O empresário garante, no entanto, que os dividendos (percentagem do lucro distribuído aos accionistas no termo de cada exercício) não sofrerão reduções.

Os analistas acreditam que a diferenciação é a solução para a crise da Marks & Spencer. “Num ambiente onde as pessoas fazem poucas compras, a Marks é suficientemente diferenciada para competir pela liderança do mercado”, considerou Jeremy Batsone-Carr, analista no Charles Stanley.