Reforma da PAC abrange subsídios dos agricultores

A comissária europeia da Agricultura e Desenvolvimento, Mariann Fischer Boel, marcou presença recentemente em Saragoça, acompanhada por Elena Espinosa, ministra do Meio Ambiente, Meio Rural e Marinho, Marcelino Iglesias, presidente de Aragão e Gonzalo Arguilé, conselheiro da Agricultura e Alimentação, na conferência “Qual o papel da UE no uso sustentável da água na agricultura”.

Em conferência de imprensa, a comissária reflectiu sobre a reforma da Política Agrária Comum (PAC) e garantiu que em caso algum se vai cortar os fundos destinados aos agricultores. Fischer Boel referiu ainda que esta reforma intermédia da PAC pressupõe a modernização da política agrária, a simplificação e a adaptação das políticas a uma nova realidade europeia.

A comissária explica que o objectivo é aplicar os pagamentos directos dos agricultores, para executar políticas de desenvolvimento rural custeadas pelos Estados-Membros, de forma a multiplicar o dinheiro e a permitir que os agricultores disponham de mais fundos.

No que se refere aos custos energéticos sofridos pelos agricultores, a comissária refere que não se vão ser destinados pagamentos directos a estes, no entanto frisa que “a Comissão pode ajudar as explorações agrárias e pecuárias a realizarem investimentos necessários para reduzirem a dependência do uso de energia”.