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Produção de laranja atinge o nível mais elevado dos últimos 30 anos

Por a 24 de Julho de 2019 as 15:51

laranjasÉ um marco histórico para a produção de citrinos. Há 30 anos que não se produzia tanta laranja em Portugal. A produção de pomares de citrinos atingiu, em 2018, 403 mil toneladas, um aumento de 7,75% em relação a 2017.

“A entrada em produção de novos pomares contribuiu para este incremento, com a produção de laranja a atingir o nível mais elevado desde 1986”, refere o INE nas Estatísticas Agrícolas de 2018, publicadas esta quarta-feira.

“Os pomares de citrinos tiveram em 2018 uma produção de 403 mil toneladas (374 mil toneladas em 2017), o que representou 6,9% do volume total de produção (5,8% em 2017)”, menciona o documento.

O azeite produzido em 2018 chegou aos 1,1 milhões de hectolitros, uma redução de 0,4% em relação aos 1,5 milhões de hectolitros produzidos em 2017. “Não obstante o decréscimo verificado face à campanha precedente, a ocorrência de duas campanhas consecutivas com produções acima de 1 milhão de hectolitros é uma situação pouco comum”, avança o INE.

“A campanha 2017/2018 saldou-se por uma produção de 5,8 milhões de toneladas de culturas agrícolas e produção de carne e ovos (6,4 milhões de toneladas em 2017), 1,1 milhões de hectolitros de azeite (1,5 milhões de hectolitros em 2017), 5,9 milhões de hectolitros de vinho (6,6 milhões de hectolitros em 2017) e 19,8 milhões de hectolitros de leite (19,0 milhões de hectolitros de leite em 2017)”, especifica o INE.

A campanha agrícola em análise verificou um aumento da procura interna de vários produtos, o que se refletiu no aumento do grau de autoaprovisionamento. O ano de 2018 fica marcado pela autossuficiência em Portugal nas produções de leite, ovos, azeite, vinho, arroz e tomate para indústria.

Portugal manteve-se deficitário na produção de produtos como carnes, frutos, cereais, exceto arroz, batata, leguminosas secas, sementes e frutos de oleaginosas, exceto azeitona e gorduras e óleos vegetais exceto azeite.

Neste cenário, o saldo da balança comercial dos produtos agrícolas e agroalimentares, com exceção das bebidas, registou um aumentou o défice em 80 milhões de euros face a 2017, atingindo milhões 3 705,8 de euros. “Esta evolução desfavorável deveu-se ao aumento das importações (+261,9 milhões de euros) ter sido superior ao acréscimo das exportações (+181,8 milhões de euros)”, conclui o INE.

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