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Checkpoint lança solução para combater devoluções fraudulentas

Por a 11 de Dezembro de 2018 as 16:16

TAGAs devoluções no retalho alcançaram um valor recorde de 643 mil milhões de dólares, em média, nos últimos anos, tendo em conta as 21 principais economias do mundo, segundo o Market Watch.

Uma grande parte destas devoluções estão relacionadas com a qualidade do produto, o tamanho errado ou arrependimento da compra, mas a verdade é que o wardrobing está a aumentar. Wardrobing significa que um artigo é comprado, usado e depois devolvido. “Está a tornar-se num dos maiores desafios que o retalho enfrenta”, acredita a Checkpoint Systems.

Por isso, a empresa especialista em soluções anti-furto no retalho lançou na Europa uma nova geração da solução de etiquetas R-Turn, “que permite aos retalhistas reduzirem o número de devoluções fraudulentas”.

O problema do wardrobing

“O wardrobing tornou-se num dos principais problemas que os retalhistas de moda enfrentam, uma vez que os consumidores compulsivos, com pequeno poder de compra, tentam adquirir um novo look todas as semanas”, explica a Checkpoint. “Dois em cada três retalhistas (64,5%) encontraram um cliente que utilizou uma peça de roupa e depois a devolveu para receber um reembolso, com muitos wardrobers a devolverem até 20 peças de roupa ao ano. Este número aumenta quando o consumidor tem confiança de que a loja não irá rejeita a mercadoria”, acrescenta.

Para conhecer os hábitos de um wardrober e o seu impacto na indústria retalhista, um jornal espanhol entrevistou um wardrober de 29 anos de idade que explicou que o wardrobing é um vício: “quando um evento importante chega, como uma conferência, eu quero um visual diferente todos os dias. Eu compro as coisas que sei que vou devolver, apenas as preciso para usar uma vez, é como ter acesso a toda a coleção”.

Enfrentar os wardrobers

A solução R-Turn Tag, desenvolvida pela Checkpoint, consiste numa pequena etiqueta – que pode ser customizada com a marca do retalhista –aplicada na mercadoria pelo próprio retalhista e que se mantém-se no local até que o cliente a remova em casa, ao quebrar o mecanismo de fecho manualmente e com uma simples torção. O mecanismo de fecho foi desenvolvido para evitar que o produto se danifique e permite ser colocado em qualquer ponto da roupa, incluído na costura.

A etiqueta “pode ser instalada numa zona visível para agir como dissuasor visual para que os compradores experimentem a roupa e a devolvam. Ao rever as políticas de devolução e definir que os produtos apenas podem ser devolvidos com a R-Turn Tag na peça de roupa com a etiqueta de instruções anexada, os retalhistas conseguem minimizar os retornos fraudulentos sem impactar a experiência de compra do cliente”, acrescenta a empresa.

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