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Mobile Edge 2017: as oportunidades da inovação colaborativa na era digital

Por a 19 de Outubro de 2017 as 15:52
Kevin Benedict, presidente, analista e consultor no Center for Digital Intelligence

Não há volta a dar: as atuais oportunidades de inovação das empresas passam pelo digital e por tecnologias como internet das coisas (IoT), blockchain, realidade virtual (RV) ou aplicações mobile. E para Kevin Benedict, presidente, analista e consultor no Center for Digital Intelligence, num contexto de transformação digital é imperativo criar parcerias no tecido empresarial, sobretudo numa altura em que as empresas procuram ajustar-se às obrigações face à privacidade de dados armazenados.

Foi com este destaque que o responsável discursou na abertura da quarta edição do Mobile Edge, encontro organizado pela tecnológica portuguesa BOLD que juntou no passado dia 12 de outubro, em Lisboa, especialistas portugueses e estrangeiros perante uma audiência de cerca de 100 pessoas.

A importância da inovação colaborativa em “sociedades digitais” esteve em evidência no evento, do qual o HIPERSUPER foi media partner. Hugo Lebre, diretor de vendas da Sitecore, realçou o facto de hoje qualquer consumidor poder gerir conteúdos, seja através de telemóveis, tablets, computadores, páginas de internet ou apps. Estes conteúdos “tornaram-se verdadeiras ‘commodities’ – ou matérias-primas – para as empresas, permitindo criar novos produtos e serviços”. Exemplo disso são as “vending machines” que já “falam” com os consumidores, “fornecendo-lhes informações sobre os produtos, de acordo com as necessidades apresentadas”, deu a conhecer o responsável da empresa de marketing digital.  “O digital é o ponto de contacto das empresas, não há volta a dar”.

Hugo Lebre, diretor de vendas da Sitecore

Hugo Lebre, diretor de vendas da Sitecore

Por sua vez, Lubo Smid, fundador da empresa STRV, que desenvolve soluções digitais, lembrou que as “aplicações colaborativas já fazem parte do ritual diário das pessoas” e sublinhou a importância de criar serviços fornecidos em tempo real para as mesmas, dando como exemplos as plataformas que funcionam como chats entre grupos, aplicações IoT, geolocalização em tempo teal (Uber, etc), redes sociais, jogos online.

A importância de servir os utilizadores em tempo real está patente no serviço da Mymanu, cujo fundador, Danny Manu, esteve também presente no evento que decorreu na Fundação Portuguesa das Comunicações. O responsável explicou como surgiu a ideia de criar os “primeiros auscultadores de tradução em tempo real”, permitindo traduções simultâneas em diversos idiomas – o conceito de negócio da Mymanu. A empresa “quer diferenciar-se pela inovação colaborativa e manter-se constantemente atenta às pessoas, ouvindo-as”, realçou o fundador.

Danny Manu, fundador Mymanu

Danny Manu, fundador Mymanu

Por outro lado, Toni Markovski, da agência Mirium, num exercício de adivinhar o futuro, estimou para 2020 o abandono das aplicações digitais e mobile por parte de “100 mil consumidores”, devido ao desenvolvimento dos sistemas com recurso à IoT.

Tiago Loureiro, managing director da portuguesa Collide, marca da BOLD especialista no desenvolvimento de videojogos e experiências interativas, pensa que a Realidade Virtual veio para ficar, uma vez que se vive atualmente a “revolução dos três ‘S’: sensorial, social e de simulação”.

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