Centromarca apela à “retoma da governação focada” para não prejudicar grande consumo
Depois de serem conhecidas as equipas do novo Governo para os Ministérios da Economia e da Agricultura, a Centromarca (Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca) aponta para a “necessidade de retomar rapidamente a uma governação focada e eficaz”.
“A instabilidade política tem consequências económicas que afetam as empresas nossas associadas e, de alguma forma, todo o dominado mercado do grande consumo”, defende o diretor-geral da Centromarca, Pedro Pimentel, em declarações à Lusa.
A associação das marcas aponta, assim, para a necessidade de retoma imediata dos trabalhos de monitorização e fiscalização no grande consumo, que desde o início das campanhas eleitorais até à formação de governo arrefeceu, segundo o responsável.
Este período teve “efeitos nefastos no funcionamento dos mercados, pois é sensível uma menor capacidade de atuação – pela ausência de conforto político – das autoridades mais diretamente responsáveis pela monitorização e fiscalização do mercado do grande consumo” (ASAE e Autoridade da Concorrência).
A associação enviou aos partidos políticos, antes das eleições legislativas no passado mês de outubro, um memorando com várias medidas a serem implementadas para o “bom funcionamento do mercado e da maximização de valor para consumidores, produtores, industriais e retalhistas”.
Quanto ao novo Governo, a associação portuguesa das marcas reconhece o “conhecimento técnico, experiência executiva e capacidade (e força) política” das equipas ministeriais, sobretudo nas áreas da Economia e da Agricultura, “que têm uma interação mais direta com os dossiers em que a Centromarca está mais envolvida”.