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Nível de confiança dos líderes empresariais cai na União Europeia

Por a 5 de Agosto de 2015 as 12:00

unnamedA confiança dos CEO da União Europeia na estabilidade económica para os negócios caiu no segundo trimestre do ano. Gestores norte-americanos e asiáticas apresentam um índice de confiança mais elevado que o dos europeus.

O Índice de Confiança para a União Europeia (UE) “Global Pulse”, elaborado pela YPO (Young President’s Organiztion), deu conta de um deslize dos 62,5 para 61,6 no primeiro trimestre de 2015.

Pelo segundo trimestre consecutivo, a confiança na UE excedeu o nível mundial, situado nos 60,9. No entanto, os níveis de confiança caem um pouco por toda a região europeia, comparando com os semestres anteriores.

Os líderes comerciais da UE foram os terceiros mais positivos nas suas perspetivas para os negócios quando comparado a outras regiões, ultrapassados apenas pelos Estados Unidos, cujos gestores revelam um nível de confiança de 62,8, e pela Ásia, com 62,0.

No segundo trimestre de 2015, os níveis de confiança cairam na maioria das principais economias da UE. A Itália caiu 3,5 pontos para os 58,1, a França declinou 3,6 pontos para 57,6 e a Alemanha caiu 4,7 pontos para 56,1. Fora da zona euro, o Reino Unido caiu 3,4 pontos para 65,3, ainda que permaneça em território firme, acima da marca de 60 pontos.

“Os CEO permanecem cautelosamente otimistas e continuam a acompanhar os principais indicadores económicos. Entretanto, há uma sensação de que o crescimento deverá recuperar-se nos próximos seis meses, independentemente do resultado da situação na Grécia”, diz Anastasios Economou, fundador da iGroup e presidente da YPO para a região da Europa.

Por sua vez, a confiança dos líderes empresariais de Espanha, parece pouco impactada pela situação na Grécia, com a confiança a subir de 0,8 pontos para 66,4.

Os dados surgem a partir de um inquérito eletrónico trimestral, que recolhe respostas de 2 127 CEO a nível mundial.

A YPO (Young Presidents’ Organization) é uma rede global, sem fins lucrativos de jovens CEO, fundada em 1950. Ao todo, as empresas-membro empregam mais de 15 milhões de pessoas e geram seis biliões de dólares, na moeda norte-americana, de receitas anuais.

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