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A importância da gestão da informação no retalho, por Carlos Carvalheira (SAS)

Por a 4 de Março de 2015 as 12:32

Carlos Carvalheira, Account Executive do SAS

Nos dias que correm, “inovar” e “fazer diferente” são palavras de ordem, para qualquer sector de actividade que queira sobreviver e prosperar no actual mercado, de carácter assumidamente competitivo e aguerrido. Superar os desafios diários, sem nunca tirar o enfoque no crescimento do negócio, a par da prestação de um serviço e experiência de topo aos clientes, continua a ser a linha estratégica das empresas que se querem diferenciar da sua concorrência. 

Olhando para a área do retalho, vemos claramente que esta tem sofrido grandes alterações nos últimos anos. Acompanhar a evolução e estar a par das mudanças do mercado tornou-se algo elementar. Há que continuar a apostar na revitalização e modernização deste sector, de forma a responder cada vez melhor à necessidade de cada consumidor. Conhecer os seus hábitos e gostos, compreender o que pensa e o que quer, conhecer o seu processo de compra e consumo, o quando, o onde, o quê, são perguntas fulcrais nos dias de hoje, tudo isto se torna essencial para focarmos a nossa oferta e ir ao encontro do que ele procura. E na verdade estes valiosos dados são cada vez mais uma ferramenta chave que, bem trabalhada, nos faz chegar a informações fundamentais relativamente ao rumo que devemos seguir, dados esses que na maioria dos retalhistas já se encontram no seu ecossistema de sistemas de informação. O ponto fulcral é, como acedemos a essa informação, como a organizamos, como retiramos valor e “insights” dos avultados investimentos que as organizações realizaram nos últimos anos por forma a armazenarem estas volumetrias de dados.

No entanto, há que simplificar o acesso a esta informação, há que ter uma visualização centralizada e única de dados provenientes de diferentes sítios, para que todo este processo facilite o dia-a-dia das organizações, sem as tradicionais esperas de infindáveis relatórios e, contribua desta forma, para uma tomada de decisão mais rápida, simples e bem sustentada.

Imagine uma determinada empresa detentora de centenas de lojas poder explorar visualmente todos os dados que tem, de forma célere e intuitiva, e poder ainda partilhar informações de negócio, actualizadas quase em tempo real? Sim, é possível visualizar grandes volumes de dados de negócio e retirar dali informação útil para que os gestores possam basear as suas decisões de negócio em informações recolhidas a partir precisamente desses dados. E se conseguíssemos prever as tendências de consumo dos seus clientes com uma antecedência tal que permita melhorar toda a sua cadeia de abastecimento, maximizando por si só todos os aspectos do seu negócio, reduzir níveis de stock eliminando o stock desnecessário. Irmos além da tradicional abordagem analítica e conseguirmos analisar e executar vários cenários de preços em milhões ou milhares de milhões de produtos em várias dimensões para apoiar “markdowns”, promoções e estratégias de preços regulares.

 

Defenirmos e executarmos eficientemente uma estratégia omnichannel uma vez que os clientes se conectam através das redes sociais, aplicações digitais, apps, online, entre outras. Estas novas tendências têm mais poderdo que nunca,com a crescente transparência dos preços, maior acesso à informaçãoes à disponibilidade de canais alternativos.Isso faz com queo comportamento do cliente e as suas preferências sejam mais difíceis de prever e a lealdade do cliente mais difícil de proteger, para tal necessitamos de interações personalizadas pois estas são a chave parauma melhor experiência do cliente, um melhor“up-sell e crosssell”.

Actualmente, e cada vez mais, há que saber tirar partido da informação que recolhemos sobre os clientes e a área do retalho não é excepção. Os retalhistas que hoje têm a capacidade de crescer e inovar a partir dos dados dos clientes são com toda a certeza aqueles que, no futuro, serão capazes de lançar e testar novos conceitos e ideias mais rapidamente. Serão aqueles que mais rapidamente conseguirão satisfazer as necessidades do cliente X ou entregar, de forma eficiente e irrepreensível, a mercadoria ao cliente Y. E, como tal, serão os mais bem-sucedidos.

Não podemos ter uma dúvida que o mercado está em constante movimento e os consumidores estão cada vez mais exigentes. Urge por isso a adopção de ferramentas e soluções com capacidades analíticas avançadas que permitam responder às exigências do mercado. E como? Ao conhecer bem o perfil do seu cliente vai poder direccionar a sua oferta e agir de forma cirúrgica, indo precisamente ao encontro do que ele procura.

Lembre-se que não basta uma equipa com aprofundado ‘know-how’, preços competitivos, bons produtos ou sistemas informáticos eficientes, há que adoptar as soluções certas que permitam uma eficaz e produtiva análise de dados que, por sua vez, nos possibilite traçar o perfil dos nossos clientes e os atributos relevantes que realmente interferem no momento da compra.

 

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