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Os desafios da loja Omnipresente, por Mário Maia (Generix Group)

Por a 21 de Janeiro de 2016 as 15:32

Mário Maia_DCPor Mário Maia, Diretor Comercial da Generix Group

As novas tecnologias têm contribuído nas últimas duas décadas para a constante evolução do setor do retalho, disponibilizando novas ferramentas aos retalhistas que garantem um aumento de competitividade e uma melhor experiência de compra aos clientes. Com o advento da internet os retalhistas têm sido confrontados ao longo dos anos com novas plataformas de comunicação e venda com os seus clientes, transformando a loja física numa peça de um puzzle mais vasto e complexo que engloba também a loja online, as redes sociais, o call center, as aplicações móveis, os anúncios online, as vendas diretas, o email, entre outros.

Com a miríade de formas de contacto e venda com o cliente que atualmente existem, estas “lojas omnipresentes” lançam uma série de novos desafios ao nível da gestão de informação. Para os retalhistas, torna-se assim imperativo manter um modelo coerente e coeso do catálogo de produtos, imagem corporativa, preços e descrição dos produtos, tanto mais que o novo regulamento 1169/11 da União Europeia impõe regras para os canais de venda online e mobile do retalho alimentar – as marcas que não repliquem a informação dos rótulos físicos no digital arriscam a saída dessas plataformas, o objetivo é que o consumidor tenha no momento da compra toda a informação relevante sobre o produto, como acontece nas lojas físicas.

Num setor tão competitivo como este, os retalhistas têm de procurar sempre o investimento inteligente na inovação, por forma a ganhar vantagem competitiva ao proporcionar uma melhor experiência de compra aos seus clientes. Neste domínio, um dos maiores desafios passa atualmente por delinear um portal colaborativo para a organização, capaz de gerir todo o ERP (Enterprise Resource Planning) e as vendas nos diversos canais (loja física, online, mobile, entre outros), ao mesmo tempo que disponibiliza uma plataforma em tempo real da gestão dos fluxos de armazém.

Assim, com estas novas plataformas colaborativas, operações simples para um retalhista como alterar a descrição de um produto, são acompanhadas de ferramentas inteligentes que permitem a edição dessa informação em tempo real nas diversas plataformas de vendas, criando um ‘workflow’ de aprovação (caso necessário) e um histórico dos responsáveis que participaram no processo.

Com a verdadeira transformação digital que o retalho está a viver, as empresas podem assim aproveitar as novas tecnologias para ganhar agilidade, acelerando a comunicação e lançamento de produtos, reduzindo os custos operacionais e melhorando a visibilidade da marca e a experiência do cliente.

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