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Sumol+Compal compra mais fruta nacional

Por a 19 de Setembro de 2011 as 14:40

Durante a visita da ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, às instalações da fábrica da Sumol+Compal, em Almeirim, a companhia anunciou a assinatura de contratos com um conjunto de agricultores nacionais, que prevêem o fornecimento de 40 mil toneladas de pêssego nos próximos 10 anos.

“Os contratos assinados com agricultores nacionais demonstram a aposta da Sumol+Compal na fileira da fruta e inserem-se numa estratégia mais ampla de reforço das exportações de sumos incorporando fruta portuguesa”, garantiu Duarte Pinto, presidente executivo da companhia.

Os novos contratos cobrem 50% das necessidades de pêssego da Sumol+Compal, assegurando à empresa o fornecimento regular daquela matéria-prima. Do lado dos produtores que assinaram contrato fica garantido o escoamento da sua produção.

A área total contratada é de 135 hectares, estando 75 hectares de novos pomares já plantados em 2011 e 60 hectares a plantar em 2012.

Detendo quatro unidades de industriais – Almeirim, Pombal, Gouveia e Vila Flor – a Sumol+Compal registou, no primeiro semestre de 2011, um volume de negócios de160,2 milhões de euros, correspondendo a uma descida de 2,2% face a igual período do ano anterior. Estes resultados foram penalizados pela performance no mercado nacional, onde a companhia viu as receitas caírem 4,6% face aos primeiros seis meses de 2010, período em que as vendas totalizaram 118,1 milhões de euros. No mercado internacional, no entanto, a Sumol+Compal continua com performance de crescimento de duplo dígito (+19,8%), terminando o primeiro semestre com 34,6 milhões de euros em receitas.

A quebra no consumo em Portugal foi reflectiu-se, contudo nos resultados líquidos da companhia, tendo registado uma quebra de 20,7% para 2,2 milhões de euros.

As estimativas para as vendas nos mercados internacionais (excluindo Espanha) apontam, apesar da situação difícil no mercado interno, para um crescimento, esperando a companhia terminar 2011 com receitas na ordem dos 70,5 milhões de euros, ou seja, mais 8,9 milhões de euros que em 2010.

 

 

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