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Exportações portuguesas de cortiça atingem valor histórico

Por a 20 de Fevereiro de 2024 as 10:21
Cortiça

As exportações portuguesas de cortiça atingiram o valor histórico de 1 232 milhões de euros em 2023, um novo recorde do setor, correspondendo a um crescimento de cerca de 2% face a 2022.

A balança comercial ultrapassou pelo 3º ano consecutivo os 900M€, tendo atingido os €938M, graças a uma taxa de cobertura das importações pelas exportações de 4,2 vezes, um desempenho sólido que demonstra a importância e a competitividade do setor no mercado internacional e o grande valor acrescentado para a economia portuguesa.

As exportações para os EUA cresceram para 214M€ tendo ultrapassado pela primeira vez na história a barreira dos 200 milhões. Consolidou assim o 2º lugar na hierarquia depois de França e à frente de Espanha, Itália e Alemanha respetivamente 3º, 4º e 5º do ranking.

As rolhas de cortiça continuam a ser o principal produto exportado em valor tendo crescido 2,1% e tendo ultrapassado pela primeira vez os 900M€.

“Estes resultados confirmam a resiliência das nossas empresas, suportada pela performance dos seus produtos e pela estratégia de valorização de toda a fileira.” sublinha João Rui Ferreira, secretário-geral da APCOR.

“Enquanto setor que exporta mais de 90% da sua produção, a conjuntura internacional continua a ser um fator preponderante no nosso desempenho, não estando o setor imune ao ajustamento das cadeias de abastecimento e ao abrandamento significativo na procura. Este facto foi evidente ao longo do ano, marcado por um primeiro trimestre de forte crescimento e os restantes de equilíbrio com os períodos homólogos do ano anterior.”, explica João Rui Ferreira.

A APCOR destaca o facto de a cortiça ser um material único do ponto de vista das suas credenciais, técnicas e ambientais, ter uma clara preferência de profissionais e de consumidores e o setor estar alinhado com os grandes desafios globais, seja na sustentabilidade seja num modelo de economia circular.

“É por tudo isto que apesar da atual conjuntura, encaramos o futuro com otimismo. Num setor estratégico para o país, nas diferentes dimensões da sustentabilidade: ambiental, económica e social e de forma a consolidar a liderança mundial, será necessário reforçar e ativar rapidamente os programas de promoção internacional, bem como dar continuidade ao desenvolvimento tecnológico do setor”, conclui o secretário-geral.

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