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Eupago entra no negócio do retalho dos pagamentos físicos

Por a 2 de Fevereiro de 2024 as 12:09

A Eupago entrou no negócio do retalho dos pagamentos físicos, em Portugal continental e ilhas, com a aquisição da Pagaqui, uma fintech que detém uma rede de 2.500 pontos de venda – distribuídos por lojas, quiosques, cafés, pastelarias e papelarias.

Com a compra da Pagaqui à Teya Portugal, o grupo fundado por José Veiga e Telmo Santos pretende expandir os pontos de venda da Pagaqui para o interior do país, apoiando assim as populações do interior que recentemente viram muitas agências bancárias e serviços de bens essenciais retirarem-se das suas regiões.

“Queremos ser o principal operador de ‘pagamento de contas’ em Portugal e, por isso, vamos investir €2,5M em três anos na expansão da rede Pagaqui, que se pretende aumentar de 2,5 mil para 8 mil pontos de venda, criando uma verdadeira extensão do mundo digital ao físico em diferentes regiões do país. Em particular no interior para aumentar a coesão territorial e a qualidade de vida da população de áreas com menor densidade populacional”, garante José Veiga, presidente do Grupo Eupago.

Esta operação “vai fortalecer a posição da Eupago no mercado de pagamentos, expandindo a sua presença aos pontos físicos, enquanto a Pagaqui, com foco no atendimento humano e na inclusão digital, complementa a abordagem tecnológica da Eupago, permitindo um alcance mais amplo e um serviço mais personalizado”.

Utilities e serviços de proximidade no continente e ilhas

Parte desta estratégia inclui o reforço das parcerias com câmaras municipais, onde a Pagaqui já fornece serviços de pagamentos para utilities, como transportes públicos ou serviços essenciais de água e luz, de forma a expandir colaborações para um nível distrital, incluindo Madeira e Açores. O objetivo é garantir a igualdade de acesso a todos os serviços financeiros em Portugal, independentemente da localização.

A empresa, através da Pagaqui, prevê obter autorizações regulamentares para oferecer uma gama mais ampla de serviços, incluindo ser promotor de serviços bancários e agente de envio de remessas para o estrangeiro.

“Numa era onde a digitalização é predominante, a Pagaqui traz calor humano e proximidade ao processo, algo cada vez mais raro e valioso. Com a Eupago conseguirá levar o digital para o offline e transformará os pontos de venda em hubs de serviços digitais. Esta abordagem reforça o compromisso da Eupago em moldar o futuro dos pagamentos e serviços, unindo o melhor dos dois mundos: a eficiência do digital e a necessidade e a proximidade do offline”, conclui José Veiga.

 

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