Grupo Nabeiro lidera ranking das empresas mais responsáveis de Portugal pela terceira vez consecutiva

O Merco, o monitor de referência para a Iberico-América, publicou em Portugal o ranking das 100 empresas mais responsáveis em termos de ESG. Este ranking avalia as empresas que, em 2023, cumpriram melhor os parâmetros ambientais, sociais e de governança corporativa, resultando numa lista geral e noutras três específicas para cada um dos critérios ESG (Environmental, Social, Governance).

“É com enorme orgulho que recebemos esta distinção. Alcançar o primeiro lugar, pelo segundo ano consecutivo, no ranking das 100 empresas que responderam melhor aos fatores ambientais, sociais e de governance, reflete o nosso forte compromisso com práticas sustentáveis e responsáveis ao longo da cadeia de valor, destacando-se não apenas a qualidade dos nossos produtos, mas também o nosso impacto positivo na comunidade. A sustentabilidade está no nosso ADN e trabalhamos continuamente para a conciliação entre o modelo de crescimento e o modelo de sustentabilidade das nossas marcas de forma a assegurar o desenvolvimento sustentado do negócio. É assim que iremos continuar a ter um papel ativo na construção de valor para a sociedade, inovando e inspirando outras empresas a seguirem o mesmo caminho, de forma a contribuir para a construção de um mundo melhor para as futuras gerações” refere Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés.

TOP 10 do ranking MERCO Responsabilidade ESG Portugal 2023

O Grupo Nabeiro – Delta Cafés (1º) lidera o ranking das empresas mais responsáveis de Portugal, seguido da EDP (2º) e do IKEA (3ª). Nas posições que se seguem encontram-se o LIDL em 4º lugar e a Sonae, em 5º. A Microsoft (6º.), a Google (7º), a Vodafone (8º), a Jerónimo Martins (9º) e a Corticeira Amorim SGPS, S.A. (10º) completam o top 10.

Empresas que lideram os rankings setoriais

Os ranking setoriais são liderados pelas seguintes empresas: Vieira de Almeida Advogados (Advogados), Grupo Nabeiro – Delta Cafés (Alimentação), Accenture (Auditoria e Consultoria), Mercedes-Benz (Automóvel), Santander (Bancário), Coca-Cola (Bebidas), Ikea (Distribuição e Equipamentos para o Lar), Decathlon (Distribuição Especializada), LIDL (Distribuição Generalista), Inditex (Distribuição Moda), Renova (Drogaria e Perfumaria), Apple (Eletrónica de Consumo/Informático), EDP (Energia e Utilities), Neves Almeida (ETT e Serviços de Recursos Humanos), Bial (Farmacêutico), Sociedade Ponto Verde (Gestão, Valorização e Tratamento de Resíduos), Sonae (Holding Empresarial), Pestana Hotel Group (Hotelaria e Turismo), Amorim Corticeira (Indústria), Microsoft (Informática & Software), Brisa – Autoestradas de Portugal (Infraestruturas e Construção), Grupo Impresa –SIC- (Meios de Comunicação), CUF (Saúde), Fidelidade (Seguros), Google (Serviços de Internet), Teleperformance (Serviços Profissionais), Siemens (Tecnológico/Industrial), Vodafone (Telecomunicações), CTT – Correios de Portugal (Transporte de Mercadorias e Logística), TAP Air Portugal (Transporte de Passageiros).

 Evolução das empresas no ranking (2022 vs 2023)

As empresas que subiram mais nas suas posições comparativamente com 2022 foram, a Leroy Merlin, que passou da 29ª posição para a 11ª; a CUF, da 37ª para 14ª; a Coca-Cola, da 50ª para a 17ª; o Pestana Hotel Group, da 35ª para a 21ª; o Banco BPI, da 33ª para a 22ª; a Decathlon; da 60ª para a 23ª; a Mercedes-Benz, da 39ª para a 24ª; a Siemens; da 53ª para a 26ª; o Grupo Salvador Caetano, da 44ª para a 29ª; o McDonald’s, da 48ª para a 35ª; a Endesa, da 58ª para a 38ª; a Accenture, da 62ª para a 41ª; a Danone, da 56ª para a 42ª; a Ageas, da 66ª para a 43ª; a Liberty Seguros, da 64ª para a 49ª; a Mapfre, da 88ª para a 50ª; a Samsung, da 81ª para a 54ª; o Bankinter, da 91ª para a 69ª; a TAP Air Portugal; da 89ª para a 76ª; e a Vieira de Almeida Advogados, que subiu da 97ª posição para a 82ª.

Também se verificaram integrações novas no ranking, como foi o caso da Porto Editora, que está na 53ª posição; a Continental, na 58ª; a Lusíadas Saúde, em 64ª; a Tesla; em 68ª; a ANA – Aeroportos de Portugal; na 80ª; o Grupo Bernardo da Costa; em 86ª; a BA Glass, em 93ª; a Ibersol, em 94ª; a Hovione, em 95ª; o BNP Paribas, em 96ª; e a SABSEG; na 100ª posição.

Subclassificações ESG

No que respeita às subclassificações ESG (Ambiental, Social, Governança), o Grupo Nabeiro (Delta Cafés) lidera todas as categorias. Na categoria ambiental, a EDP ocupa a segunda posição e o IKEA, a terceira. No setor social, o IKEA ocupa o segundo lugar e o LIDL o terceiro. E na categoria Governança, a segunda posição é ocupada novamente pelo IKEA e a terceira pela EDP.

 “Só há um caminho para concretizar a responsabilidade social das empresas: a coerência. O papel das empresas enquanto atores responsáveis na sociedade evoluiu muito, especialmente após a pandemia e já não podem ser alheias ao que as rodeia e concentrar-se apenas no seu negócio ou na sua rentabilidade. Atualmente, é-lhes pedido que assumam a responsabilidade pelo impacto das suas ações. O Ranking Merco ESG é uma ferramenta muito útil para as empresas perceberem como as suas políticas na área de ESG são percecionadas pelos diferentes stakeholders e como deverão abordar a sua atividade de um ponto de vista ambiental, social e empresarialmente responsável” sublinha Vanessa Sequeira, Country Manager do Merco em Portugal.

MERCO – A metodologia de avaliação reputacional mais completa do mundo

Na elaboração do Merco Responsabilidade ESG Portugal 2023, participaram 216 executivos de grandes empresas, 30 especialistas em RSC, 40 analistas financeiros, 40 jornalistas económicos, 20 jornalistas de sociedade, 29 membros do governo, 30 responsáveis de ONGs, 40 dirigentes sindicais, 40 líderes de associações de consumidores e 800 cidadãos (Merco Sociedade). Para além destas avaliações, foi incluída também uma análise de reputação digital das empresas (Merco Digital) e da sua realidade através de uma avaliação aos méritos reputacionais, realizada por 28 empresas. Estes rankings resultam de 5 avaliações, 13 fontes de informação e 1.313 inquéritos.