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Cinco tendências de recursos humanos para setor do retalho em 2024

Por a 29 de Janeiro de 2024 as 15:53

A competição por talentos, retenção de colaboradores, equilíbrio de modelos de trabalho flexíveis, manutenção do compromisso dos funcionários, promoção do desenvolvimento dos mesmos e gestão de desempenho, são os principais obstáculos ao trabalho de 500 líderes de Recursos Humanos (RH), entrevistados para um estudo de mercado conduzido pela Culture Amp.

“Estes desafios sempre foram prioridade para os profissionais de RH, mas olhando para o futuro, estamos a entrar numa nova fase de trabalho onde tecnologia, liderança e comunicação estão focadas em facilitar e remodelar métricas de produtividade para ambientes de trabalho mais harmoniosos”, observa José Pedro Fernandes, vice-presidente da SISQUAL WFM, que identifica cinco tendências que os retalhistas podem esperar em 2024 (e no futuro, em geral) no mercado laboral, especificamente no departamento de RH e na gestão da força de trabalho:

  1. Integração de tecnologia no local de trabalho

“Em 2024, iremos entrar numa era de tecnologia específica para RH e força de trabalho. Podemos esperar relações profissionais mais próximas entre as equipas de Tecnologias de Informação (TI) e RH, trabalhando em conjunto para capacitar e aprimorar a força de trabalho do futuro”, afirma o vice-presidente da SISQUAL WFM. A tecnologia no local de trabalho visa tornar a atividade mais rápida, inteligente e apurada. Para os líderes de RH, a tecnologia desbloqueará insights sobre os locais de trabalho e equipas, sendo um recurso-chave para sustentar a força de trabalho do futuro.

  1. A experiência de IA

A tecnologia de Aprendizagem Automática (Machine Learning), ferramenta crucial para muitos sistemas de Inteligência Artificial (IA), não substituirá seres humanos ou posições de trabalho, mas agregará habilidades e agilidade no quotidiano do profissional de RH e da liderança. A tecnologia surge para auxiliar em tarefas fundamentais como a alocação de turnos e cumprimento da legislação, ou seja, todos os funcionários serão impactados pelo uso da IA de alguma forma. “A IA ajuda a fazer mais com menos, melhorando o trabalho que já é realizado e reduzindo o tempo gasto em tarefas burocráticas, porém importantes”, diz José Pedro Fernandes.

  1. Adoção de turnos flexíveis

O termo está relacionado com uma nova forma de organizar os turnos para os funcionários. Numa plataforma digital, o empregador disponibiliza os horários disponíveis a uma seleção de profissionais previamente inscritos que, por sua vez, têm a liberdade de escolher as opções que lhes forem mais convenientes. Além de ser mais democrático, este processo de gestão de escalas torna os horários mais flexíveis e adequados a esta nova realidade do mercado, enquanto atende às necessidades da empresa de forma escalonável.

  1. O papel da mudança

À medida que o setor procura otimizar operações e melhorar a experiência do cliente, a gestão eficaz da força de trabalho torna-se crucial. O WFM ganhará destaque, capacitando os retalhistas a aprimorar a alocação de recursos, programação de equipas e gestão de desempenho, resultando em operações mais eficientes e colaboradores mais satisfeitos. “A omnicanalidade continuará a moldar o cenário, com os consumidores a esperarem experiências fluidas entre canais online e físicos. A integração perfeita destes elementos permitirá aos retalhistas oferecer não apenas produtos, mas experiências holísticas, impulsionando a fidelização do cliente num ambiente cada vez mais dinâmico e interconectado”, destaca.

  1. Aprendizagem liderada pelos funcionários

Haverá uma transição do tradicional domínio do departamento de RH para uma abordagem mais democrática e responsável sobre a construção de escalas. “A implementação de ferramentas avançadas de WFM tem capacitado os líderes de equipa a assumirem um papel proeminente no planeamento e execução dos turnos, distribuindo a responsabilidade de forma mais equitativa. Esta abordagem descentralizada não só agiliza o processo de escalas, mas também promove uma tomada de decisão mais ágil e adaptativa, alinhando as necessidades operacionais com as expectativas dos colaboradores, resultando numa gestão de equipa mais eficiente e comprometida”, conclui o responsável.

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