Distribuidores grossistas e confederação do comércio defendem prorrogação do IVA zero até junho
A Associação de Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) veio a terreiro pedir a prorrogação do IVA zero aplicada a um cabaz de produtos alimentares essenciais durante o primeiro semestre de 2024.
Em comunicado, a associação defende que as razões que justificaram a adoção da medida “continuam a verificar-se na atual conjuntura, dada a elevada instabilidade internacional, nomeadamente com a situação que se vive na Ucrânia, agravada pelo recente conflito no Médio Oriente”.
Neste contexto, a pressão sobre a evolução dos preços da energia, em particular dos combustíveis, mantém-se firme, defende a associação, assim como “não há perspectiva de uma desaceleração consistente da inflação nos bens alimentares”.
Esta posição é acompanhada pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal. Em comunicado, a CCP indica apoiar e acompanhar “a posição da sua associada ADIPA que considera essencial a manutenção da medida IVA zero, durante o primeiro semestre de 2024”.
“No curto prazo, não se prevê uma inversão deste quadro global, sendo expetável a manutenção de uma forte pressão nos mercados internacionais, com impacto direto nos preços a montante da cadeia de abastecimento alimentar”, conclui a ADIPA.