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Discriminação de género no local de trabalho ainda ocorre com frequência, revela estudo

Por a 5 de Junho de 2023 as 16:49

escritorioA empresa de recrutamento Michael Page fez um estudo sobre sustentabilidade, que analisa a diversidade e inclusão  em vários países europeus, incluindo Portugal, e concluiu a discriminação de género no local de trabalho ainda ocorre com frequência. De acordo com os dados, em Portugal, apenas 34,5% dos profissionais referem que podem ser totalmente autênticos no local de trabalho.

Segundo a mesma fonte, a principal razão para os profissionais (59,1%) não serem totalmente verdadeiros no local de trabalho prende-se com a vontade de manter separada a sua vida profissional da vida pessoal. A este fator, acrescentam-se ainda as preocupações de que a informação prejudique o desenvolvimento da carreira.

Relativamente à diversidade de género para a construção de um bom ambiente de trabalho, 82% afirmam considerar importante e 40,1% muito importante. No entanto, quando questionados sobre as práticas da sua empresa relativamente à orientação sexual e identidade de género, 40,9% referem que a sua empresa não desenvolve ações específicas e apenas cumpre as obrigações legais e 23,2% refere que a empresa em que está poderia desenvolver mais iniciativas. A ambição de participar ativamente em iniciativas de inclusão e diversidade organizadas pela sua empresa é mencionada por 61,1% dos entrevistados.

Embora mais de metade (55,9%) dos profissionais portugueses se revele favorável à discriminação positiva/ação afirmativa (incluindo quotas) para incentivar uma distribuição de género mais equilibrada nas empresas, a análise por género mostra que menos de metade
dos homens (47,9%) são favoráveis.

A inclusão é um aspeto relevante para o bem-estar da organização que beneficia de uma força de trabalho equilibrada, com impacto na produtividade. “A diversidade é importante, mas não garante o sucesso. Um local de trabalho inclusivo é o segundo passo. Todos
no local de trabalho terão de se aceitar mutuamente para conseguir atingir esse objetivo”, diz João Bernardo Gonçalves, executive manager da Michael Page.

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