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Pepsi Co diminuiu em 55% consumo energético por tonelada de produto acabado desde 2016  

Por a 14 de Outubro de 2022 as 12:59

 

Fernando Moraga, diretor geral da PepsiCo em Portugal

Fernando Moraga, diretor geral da PepsiCo em Portugal

Uma das medidas mais recentes da PepsiCo para poupar energia passou pela implementação do projeto de recuperação de calor nos fornos de produção da marca Doritos na fábrica do Carregado, levado a cabo em parceria coma a EDP. Neste projeto, a energia “desperdiçada” é recuperada da stack e produz vapor, permitindo, por um lado, poupança de gás à unidade industrial e, por outro, reduzir em 574 toneladas as emissões de dióxido de carbono por ano, frisa Fernando Moraga, diretor geral da PepsiCo em Portugal, em declarações ao Hipersuper.

A filial portuguesa da multinacional instalou mais de 4.500 painéis fotovoltaicos para apoiar a produção de eletricidade em regime de autoconsumo, regime este que produz 1.225.000kw por ano, representando 14% do consumo de eletricidade na unidade do Carregado.

Por outro lado, desde 2012 que a fábrica no Carregado tem um sistema de produção de biogás, o que permite uma redução de 50% no consumo elétrico da sua ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais).

Feitas as contas, a PepsiCo tem reduzido o consumo de energia por tonelada de produto acabado em 55%, desde 2016, salienta Fernando Moraga.

Embora a empresa já estivesse a utilizar energia de fontes sustentáveis em todas as suas instalações em Portugal e Espanha, está agora a dar outro “passo importante” com a assinatura de um contrato de aquisição de energia que entrará em vigor a 1 de janeiro de 2023. “A PepsiCo irá melhorar a qualidade e a rastreabilidade desta energia e garantir um fornecimento sustentável e competitivo a longo prazo. Este acordo contribui também para o aumento e consolidação da instalação de energias renováveis em Espanha e Portugal”, realça o responsável.

A multinacional está empenhada em duplicar a nível global os seus esforços para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) em mais de 40% até 2030 e alcançar “Net Zero Emissions” até 2040, uma década antes do previsto no Acordo de Paris.

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