Makro reduz consumo energético em 5% a cada ano

“Quando falamos em eficiência energética, falamos de uma área que contribui bastante para a sustentabilidade do negócio, quer em termos ambientais quer económicos, sendo com este foco que desenvolvemos esta aposta”, começa por dizer Catarina Pimenta, Construction & Maintenance manager na Makro,  em declarações ao Hipersuper. A alavancagem financeira está, por isso, nos investimentos estruturais que, em alguns casos, significam “alterações profundas” em loja.

“Na prática, são exemplos de medidas estruturais a substituição de centrais e equipamentos de refrigeração para equipamentos mais eficientes, a substituição da iluminação para luminária LED e a instalação de claraboias de iluminação natural”, exemplifica a responsável.

São, também, exemplos medidas de gestão e otimização de horários nas diversas áreas de frio, iluminação geral e de sensibilização e formação das equipas para temas relacionadas com a melhor gestão de energia no seu dia-a-dia. “Não nos podemos esquecer do investimento que colocamos em planeamento, organização e empenho para fazer as otimizações necessárias e termos a nossa vasta equipa de colaboradores atenta a estes temas e transpô-los para a prática”, sublinha a responsável.

Catarina Pimenta, Construction & Maintenance manager na Makro

Feitas as contas, a empresa tem conseguido reduzir em cerca de 5% o consumo de energia a cada ano, avança Catarina Pimenta, ressalvando que este é um investimento “faseado” e o processo de melhoria é contínuo.

A curto e médio prazo, a cadeia de distribuição grossista prevê terminar a substituição de iluminação para sistemas LED e “continuar a investir na área da instalação frigorífica das lojas e plataformas de delivery, sendo que, face ao nosso perfil de consumo, é onde o impacto é mais relevante”, adianta Catarina Pimenta.

Além disso, a insígnia irá desenvolver projetos na área da energia fotovoltaica para auto-consumo e na área da mobilidade elétrica, em linha com o objetivo do grupo Metro de conseguir ter, em 2030, perto de 100% da frota com veículos elétricos ou híbridos.

Apesar da aposta individual por parte das empresas, a responsável ressalva que é “essencial uma estratégia sólida, ponderada e equilibrada para o País e que não coloque o ónus da eficiência energética apenas na vertente da redução do consumo de energia”.