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Comércio a retalho cresce 2,7% em setembro, mas abranda face a agosto

Por a 2 de Novembro de 2021 as 11:29

retalhoO índice de volume de negócios no comércio a retalho registou um crescimento homólogo de 2,7% em setembro, uma diminuição de 0,8 pontos percentuais em relação a agosto, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Esta desaceleração é justificada pelo agrupamento de Produtos Alimentares. Este aumentou, na comparação homóloga, 2,1% em setembro, quando no mês anterior havia apresentado um crescimento homólogo de 3,8%.

Relativamente aos produtos não alimentares, estes apresentaram um crescimento homólogo de 3,2%, uma diminuição de 0,1 p.p face a agosto.

“A variação mensal do índice agregado situou-se em 1,5% (0,5% em agosto). Os agrupamentos de Produtos Alimentares e Produtos não Alimentares passaram de variações de, respetivamente, -0,2% e 1,2% em agosto para 1,0% e 1,9% em setembro”, refere o documento do INE.

Em termos nominais, o índice registou um crescimento homólogo de 6,0% em setembro, um recuo de 0,6 p.p ao registado em agosto. “As variações dos índices dos agrupamentos Produtos Alimentares e Produtos não Alimentares situaram-se em 5,0% e 6,9%, respetivamente (no mês precedente ambos os agrupamentos registaram uma variação de 6,6%)”, sublinha o INE.

Analisando o desempenho no terceiro trimestre, as vendas no comércio a retalho apresentaram um crescimento de 2,7% na comparação homóloga. No trimestre anterior o crescimento foi de 16,4%. Ambos os agrupamentos (Produtos alimentares e Produtos não alimentares) registaram abrandamentos, de 2,7 p.p. e 24,3 p.p. respetivamente, fixando-se as taxas de variação em 2,8% e 2,6%, pela mesma ordem”, indica o documento.

No entanto, as variações no segundo trimestre ficaram marcadas pelo efeito base do trimestre homólogo de 2020, devido à situação da pandemia em Portugal.

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