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Lucro da Jerónimo Martins cresce 19,5% no terceiro trimestre do ano

Por a 27 de Outubro de 2021 as 18:16

Pingo DoceA aposta em preços mais competitivos, com uma forte dinâmica promocional, ganhos de quota de mercado e a melhoria da eficiência da operação catapultaram a Jerónimo Martins para um crescimento do seu resultado líquido de 19,5% no terceiro trimestre do ano, comparando com o período homólogo do ano anterior. A companhia presidida por Pedro Soares dos Santos registou um lucro trimestral de 137 milhões de euros.

No acumulado do ano até setembro, a Jerónimo Martins viu os lucros subirem 47,7% para 324 milhões de euros. O lucro por ação foi de 0,52 euros. “As nossas insígnias terminaram os nove meses do ano com posições de mercado mais fortes, em resultado da consistência do trabalho desenvolvido para consolidar liderança em preço e qualidade”, comenta Pedro Soares dos Santos, também CEO da companhia, citado em comunicado enviado à CMVM.

O EBITDA do grupo situou-se em 429 milhões de euros no terceiro trimestre, uma subida de 8,8% na comparação homóloga com o mesmo período do ano anterior. Com uma subida do indicador em 11,1% para 1.144 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, a companhia obteve ganhos de eficiência que lhe permitiram subir a margem de 7,3% para 7,5%.

Em termos consolidados, a Jerónimo Martins apresentou vendas de 5.304 milhões de euros entre julho e setembro, representando um crescimento de 8,7% face a igual período de 2020. Já nos nove meses, as vendas atingiram 15.206 milhões de euros, um crescimento de 7,1%.

A dona do Pingo Doce gerou, nos primeiros nove meses do ano, um fluxo de caixa de 339 milhões de euros, terminando o período com uma dívida líquida de 1,6 mil mil milhões de euros.

De janeiro a asetembro, todas as insígnias do grupo viram as suas vendas subir. O Pingo Doce registou vendas de 3.000 milhões de euros, crescendo 3,9% face a igual período de 2020, com as vendas comparadas a registar uma subida 2,1%. Já as vendas no Recheio subiram 3,2% para 660 milhões de euros.

Na Polónia, a companhia presidida por Pedro Soares dos Santos apresentou vendas de 10.600 milhões de euros no acumulado do ano até setembro. Em moeda local, as vendas cresceram 10,3% com vendas comparadas de 7,8%. “A inflação alimentar no país aumentou progressivamente de 0,6% no 1º trimestre e 1,6% no 2 trimestre para 3,8% no 3º trimestre, refletindo subidas de preços em várias categorias alimentares. A Biedronka manteve a liderança do posicionamento de preço e uma intensa dinâmica promocional, forçando a inflação do seu cabaz a ficar, ao longo dos noves meses, sempre abaixo da inflação alimentar média observada no país”, segundo pode ler-se no comunicado.

A Ara foi a insígnia que mais cresceu em vendas, tendo registado um crescimento de 31,6% moeda local. Registando o desempenho em euros,  as vendas registaram  758 milhões de euros, um crescimento de 23,1% em comparação com os nove meses de 2020.

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