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Quatro tendências-chave que moldarão a indústria alimentar nos próximos anos

Por a 23 de Junho de 2021 as 11:57

 

alimentos1Há quatro tendências-chave que moldarão a indústria alimentar nos próximos anos, segundo o relatório “O estado da Alimentação: disrupção e incerteza. A situação do retalho alimentar em 2021”, feito em parceria pela McKinsey & Company e pelo EuroCommerce.

“O denominador comum das tendências identificadas é o aumento da pressão sobre as margens que os retalhistas alimentares enfrentarão nos próximos anos, juntamente com a necessidade de satisfazer a crescente procura dos consumidores, a pressão sobre os preços e o crescimento do canal de vendas online, até agora pouco rentável e complexo na integração com as estratégias omnicanal”, lê-se no estudo.

  1. Estilo de vida impulsiona a procura de alimentos

A mudança nos estilos de vida dos consumidores torna-se o motor da procura dos produtos alimentares. Além da crescente procura de produtos ecológicos e locais ou regionais, os consumidores exigem uma gama mais vasta de produtos saudáveis, como, por exemplo, alimentos sem glúten, sem laticínios e sustentáveis, entre outros.

 

  1. O valor volta a ser rei

Durante a pandemia, os consumidores gastaram consideravelmente mais em produtos alimentares devido ao encerramento de restaurantes, cafetarias e cantinas nos escritórios. Ao mesmo tempo, o confinamento limitou a capacidade de os consumidores gastarem dinheiro de outras formas, levando a uma maior despesa com a alimentação. Contudo, de acordo com o inquérito aos consumidores, espera-se que esta tendência se inverta e que os consumidores gerem uma maior poupança em 2021 do que em 2020.

 

  1. O online torna-se nuclear

A pandemia acelerou dramaticamente as vendas online de alimentos, uma tendência que se manterá num futuro próximo. Assim, ganhar quota de mercado sem ganhar no online torna-se cada vez mais difícil. Em mercados com maturidade digital, como o do Reino Unido, a Internet já representa mais de um terço do crescimento global do mercado alimentar. Em 2020, o canal online cresceu 55% na Europa e metade dos consumidores que utilizaram os canais digitais durante a pandemia pretendem continuar a fazê-lo.

 

  1. O regresso da restauração

Embora o hábito de comer fora de casa vá demorar algum tempo a voltar aos níveis pré-crise, o relatório indica uma forte recuperação assim que as restrições forem reduzidas, uma vez que as lojas alimentares perderão uma parte considerável dos respetivos lucros. Embora alguns consumidores tenham indicado que continuarão a (re)descoberta da comida caseira, a maioria regressará aos alimentos preparados (e, muitas vezes, prontos a comer). Esta diminuição da procura de produtos alimentares em supermercados e outras superfícies de venda é amplamente esperada pelos executivos da indústria: 49% acreditam que a situação do mercado piorará em 2021 relativamente a 2020.

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