Novo ano com inovação

Por David Pérez del Pino, diretor-geral da Checkpoint Systems para Espanha e Portugal

O início de cada novo ano perspetiva-se, sempre que possível, como um delinear de novas estratégias e o colmatar de antigos problemas. Contudo, se algo nos ensinou 2020, é que cada ano é um ano e é, no contexto atual, cada vez mais difícil prever e delinear estratégias infalíveis.

No sentido de melhorar a resposta que os provedores de soluções de gestão de perda trazem ao mercado, a comunicação entre e com os retalhistas tornou-se basilar para a introdução de novas tecnologias no mercado que permitam, simultaneamente, melhorar a experiência de venda, incrementar as vendas e gerir os stocks numa lógica de diminuição das perdas. Esta realidade tornou-se ainda mais clara com a pandemia que hoje corre o mundo e que, pelas projeções, poderá ter uma influência a longo prazo na economia e no retalho.

Procurando colmatar as dificuldades que os profissionais do retalho encontram nos dias que correm, o trabalho que desenvolvemos procura, sempre que possível, estar à frente das suas necessidades e as medidas de segurança higienosanitárias que hoje são pedidas são uma das situações mais tangentes e urgentes com que nos deparamos. Os níveis de ocupação dos espaços são cada vez mais alvo de controlo e os retalhistas não possuem, no seu portfolio tradicional, uma ferramenta que lhes permita controlar de forma eficaz a quantidade de pessoas que ocupa cada piso de loja em determinado momento.

Se até aos dias de hoje era importante ao retalhista saber quantas pessoas entravam e saiam da sua loja de um modo geral como ferramenta de controlo de conversão em vendas/perdas, a verdade é que, pelo menos em 2021, a inovação desempenha um papel mais preponderante visto ser necessário saber
em tempo real quantas pessoas estão em loja de forma a cumprir a lei. Para esta situação o mais simplista seria ter alguém a fazer a contabilização, mas considerando
o número de entradas e saídas que cada loja pode ter, assim como o quanto custa ao retalhista ter um funcionário apenas para essa função, o surgimento de uma ferramenta como a SmartOccupancy™ pareceu-nos apenas orgânica e natural. Numa tecnologia de fácil instalação e utilização, o retalhista consegue saber em tempo real quantas pessoas entram e saem do seu estabelecimento e, até, controlar por um sistema de semáforo a entrada de novos clientes.

Assim, o retalhista baseia-se na inovação tecnológica como ferramenta de atuação para o seu dia-a-dia, mantendo-se dentro da lei, poupando custos e incrementando as vendas.

É esta realidade tecnológica que irá pontuar o nosso trabalho ao longo de 2021, numa relação estreita com os nossos clientes, procurando, que cada cliente final tenha a melhor experiência de compra e sentimento de normalidade numa sociedade em que a compra está, cada vez mais, em evolução constante e longe do comércio tradicional-