Centros Comerciais dão garantias de segurança aos restaurantes para prestarem serviço de takeaway

A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) assegura que os seus associados estão preparados para garantir a segurança dos clientes e da restauração no caso de o Governo decidir levantar a o impedimento de os restaurantes daqueles espaços comerciais servirem refeições em regime de takeaway.

A associação mostra-se solidária com a posição da AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, que contestou, na última terça-feira, esta imposição do plano de desconfinamento definido pelo Governo.

“Compreendemos os argumentos da AHRESP e, da parte dos associados da APCC, estamos perfeitamente preparados  para garantir a segurança dos clientes e da própria restauração, de forma a que, se o Governo, na próxima fase de desconfinamento, decidir abrir a possibilidade de takeaway, pode fazê-lo com toda a confiança porque as condições estão garantidas”, adiantou fonte oficial da APCC ao Hipersuper.

O Expresso avançou, na última terça-feira, que a AHRESP teceu duras críticas ao Governo por este não permitir aos restaurantes dos centros comerciais a venda de refeições através do takeaway, ao contrário do que acontece com os restantes estabelecimentos de restauração.
“Apesar das insistências da AHRESP, as novas regras, que estarão em vigor até ao próximo dia 31 de março, vêm manter a proibição de venda, na modalidade takeaway, nos estabelecimentos integrados em espaços comerciais, sendo apenas permitido o funcionamento para entregas ao domicílio”, referiu a associação, citada pelo jornal do grupo Impresa.

“Esta é uma discriminação que consideramos injustificada e que está a contribuir para o agravar da situação destes estabelecimentos”, acrescentou.

A APCC teceu, em fevereiro, críticas semelhantes às apresentadas pela AHRESP. “Não entendemos como é que em espaços com segurança reconhecida por várias instituições não se permite que os restaurantes possam fazer serviço de takeaway, ao contrário dos restaurantes de rua. Não se entende esta discriminação”, afirmou, então, António Sampaio de Mattos, presidente da APCC.