Trabalhadores do Pingo Doce fazem vigília frente à sede em protesto contra banco de horas grupal
Os trabalhadores do Pingo Doce vão fazer, a 24 Setembro, uma vigília à porta da sede da empresa, em Lisboa. Em causa está o resultado do referendo sobre o banco de horas grupal, que foi aprovado por 81% dos colaboradores da insígnia da Jerónimo Martins.
“Os trabalhadores do Pingo Doce/JMR decidem continuar a luta contra o Banco de Horas Grupal e irão participar ativamente na quinzena de lutas nas empresas de distribuição convocada pelo sindicato CESP e avançar no dia 24 de setembro com uma vigília à porta da sede da empresa em Lisboa”, avança o CESP – Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal em comunicado.
O CESP defende que todo o processo deverá ser anulado, deixando um apelo à Autoridade para as Condições de Trabalho, ao Ministério do Trabalho e à Comissão Nacional de Proteção de Dados para reporem o que o sindicato considera ser a legalidade.
“Este processo de votação para referendar o banco de Horas Grupal no Pingo Doce (lojas, cozinhas centrais e fábrica de massa fresca) e nos armazéns de distribuição da Jerónimo Martins não foi transparente e coloca em causa os direitos individuais e coletivos dos trabalhadores”, acusa o CESP.
Neste âmbito, o CESP vem reafirmar que o Pingo Doce não informou os sindicatos representativos dos trabalhadores sobre o número de trabalhadores com direito de voto.
O sindicato acusa ainda o Pingo Doce por as chefias terem pressionado os trabalhadores a votarem a favor do banco de horas grupal, sob pena de não terem direito a prémio.