Volume de comércio a retalho com subida em maio depois de dois meses em queda na zona euro

O volume do comércio a retalho começou a dar, em maio, sinais de recuperação na zona euro, período em que muitos países começaram a levantar algumas das restrições impostas à atividade comercial devido à pandemia da Covid-19.

Depois de dois meses em queda, o índice do volume de comércio a retalho cresceu 17,8% na zona euro e 16,4% nos países da União Europeia (UE), na comparação com abril, de acordo com as estimativas publicadas esta segunda-feira pelo Eurostat.

Porém, na comparação com maio de 2019, o volume de comércio a retalho sofreu uma queda de 5,1% na zona euro e de 4,2% na UE.

Em Portugal, na comparação com abril, o indicador registou um crescimento de 13,1%. Na comparação homóloga, o volume do comércio a retalho desceu 4%.

Em comparação com abril, o volume do comércio cresceu 34,8% nos combustíveis, 34,5% nos produtos não alimentares e 2,2% na alimentação, bebidas e tabaco na zona euro. Na EU, o volume do comércio a retalho cresceu 31,9% nos combustíveis, 30,2% nos produtos não alimentares e 2,1% em alimentação, bebidas e tabaco. Nos têxteis, registou-se uma subida de 147% na zona euro e de 130,7% na UE.

O volume do comércio cresceu em todos os estados-membros, com exceção da Bulgária, que manteve a zero a taxa de crescimento. Os maiores crescimentos ocorreram no Luxemburgo (+28.6%), França (+25.6%) e Áustria (+23.3%).

Na comparação homóloga, o volume do comércio a retalho diminuiu 27,4% nos combustíveis, 9% nos produtos não alimentares e 4,9% em alimentação, bebidas e tabaco na zona euro. Na UE, o comércio diminuiu 24.3% nos combustíveis, 6,9% para produtos não alimentares e 4,1% para em alimentação, bebidas e tabaco. Entre os estados-membros, os maiores crescimentos foram registados na Alemanha (+7.2%), Dinamarca (+6.6%) e Áustria (+4.8%). As maiores diminuições ocorreram na Bulgária (-20.4%), Luxemburgo (-19.7%) e Espanha (-17.9%).