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Restrições em Lisboa: Lojistas consideram que governo não pode ignorar a situação do setor

Por a 22 de Junho de 2020 as 23:40

Espaço-Amoreiras-300x180A Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) considera que “Governo e forças políticas não podem ignorar a situação” que está a afetar os lojistas devido às medidas que foram impostas pelo Governo para combater a Covid-19. Assim reagiu  a entidade às medidas anunciadas, esta segunda-feira, por António Costa, que preveem que os estabelecimentos comerciais passem a encerrar a partir das 20H00 em alguns concelhos da Grande Lisboa.

A AMRR, presidida por Miguel Pina Martins, salienta que “esta decisão vem, contudo, reforçar o momento de incerteza que se vive”, recordando que, às medidas anunciadas por António Costa, juntam-se os “meses de encerramento” e as “últimas três semanas com quebras de vendas na ordem dos 40%”, refere o presidente da AMMR. Miguel Pina Martins volta a salientar a necessidade de ser produzida legislação com “vista a assegurar uma justa repartição de sacríficos entre os proprietários e os lojistas”.

O executivo deu esta segunda-feira a conhecer que os horários dos estabelecimentos comerciais, com exceção dos restaurantes, passam a fechar às 20h00, a partir de terça-feira. Além disso, o primeiro-ministro informou que os centros comerciais serão alvo de várias medidas, nomeadamente o “controle do número de entradas para que sejam estritamente cumpridas as regras que existem em matéria da presença de pessoas por metro quadrado”.

“A AMRR tem afirmado sempre que não coloca em causa as decisões relativas à saúde pública. Os lojistas, com todas as dificuldades que enfrentam, têm sido parceiros desde o primeiro momento, começando por investimentos elevados montantes para a assegurar que os seus espaços são seguros”, conclui Pina Martins.

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