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CESP quer que Sonae teste todos os trabalhadores da Azambuja

Por a 26 de Maio de 2020 as 22:24

SonaeO Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) afirmou esta terça-feira, em comunicado enviado às redações, que pretende que sejam feitos testes a todos os trabalhadores da Sonae nos entrepostos da Azambuja.

Depois de terem sido confirmados 121 casos infetados com a Covid-19, o sindicato assegura que estão apenas a ser feitos testes aos trabalhadores do armazém da área alimentar, ou seja, da Sonae MC.

Nos últimos dias, Miguel Águas, administrador da Sonae MC, garantiu que a empresa está a testar os 800 trabalhadores “Estamos a fazer testagem a toda a população. Além de testar os trabalhadores, testamos todos os equipamentos, toda a superfície e todos os objetos que estão no entreposto”, declarou à TV1 24.

O responsável deixou ainda a garantia que os testes confirmaram que não houve qualquer foco de infeção dentro das instalações. “Não houve vestígios do vírus nas instalações. Vamos dar continuidade aos testes à totalidade dos 800 trabalhadores que aqui temos connosco. É natural que, à medida que se façam mais testes, possam surgir mais alguns casos, porque as pessoas continuam a ter as suas vidas fora daqui”, afirmou.

O sindicato, com a evolução da situação, afirma que a Sonae, ao testar apenas os trabalhadores do armazém alimentar, está a deixar de fora grande parte dos 3.000 funcionários que trabalham para os armazéns. Além do armazém alimentar, a Sonae detém instalações para outras insígnias de retalho especializado.

Assegurando que não há intenção de a Sonae testar os restantes trabalhadores, o CESP acusa a companhia de irresponsabilidade. Contactada, fonte da Sonae SGPS não prestou declarações.

A 22 de maio, a diretora-geral da Saúde referiu, em conferência de imprensa, que o caso da Sonae MC está a ser acompanhado de perto. “Relativamente a esta situação da Sonae foram tomadas medidas não só de acompanhamento de todos os casos positivos que estão bem, como dos seus contactos, como ainda estão a ser acompanhados e rastreados alguns coabitantes e algumas pessoas da comunidade”, afirmou então Graça Freitas.

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