Volocopter atrai novos investidores com vista à certificação de aeronaves de carga
A empresa alemã de aeronaves Volocopter conseguiu aumentar o financiamento de série C para os 87 milhões de euros, através de atuais e novos investidores. A tecnológica de mobilidade aérea acumula um financiamento total de 122 milhões de euros.
O investimento vai permitir contratar novos especialistas, no sentido de obter certificação para comercialização das aeronaves elétricas autónomas de descolagem e aterragem vertical.
A empresa detém atualmente a aeronave VoloCity, com a qual se apresentou no mercado, destinada a trazer o complementar serviço de táxi aéreo às grandes cidades. Em outubro do ano passado, apresentou o VoloDrone, piscando o olho a setores como logística, agricultura e construção.
Os atuais investidores Lukasz Gadowski e btov participaram nesta ronda de financiamento, a qual contou também com novos investidores, nomeadmente, a DB Schenker, a Mitsui Sumitomo Insurance Group, a MS&AD Ventures e a TransLink Capital (Japan Airlines e Sompo Japan Insurance).
“Estamos convencidos de que a tecnologia Volocopter tem o potencial de levar a logística de transporte para uma dimensão superior para os nossos clientes”, comenta Jochen Thewes, CEO da DB Schenker, em comunicado.
O responsável da operadora logística e de transporte entrou recentemente para o conselho da Volocopter, ao mesmo tempo que Yifan Li, vice-presidente da Geely Holding Group Co. Além destes, a empresa de aeronaves acaba de contratar dois membros, nomeadamente, Dieter Zetsche, ex-CEO da Daimler, e Martin Hubschneider, fundador da CAS Software.
“O conselho apoiará a gestão no desenvolvimento estratégico adicional da empresa em direção ao líder global de mercado em mobilidade aérea urbana”, disse o presidente da Volocopter, Stefan Klocke.
A operadora, primeira a receber aprovação da Organização de Design pela Autoridade Europeia para Segurança da Aviação, promoveu recentemente vários voos através do VoloCity. Com a almejada certificação comercial, a empresa espera abrir as primeiras rotas comerciais entre os próximos “dois e quatro anos”.