Vendas da Puma afetadas pelo Coronavírus

A Puma antecipa um declínio das vendas no primeiro trimestre do ano devido ao impacto negativo que o coronavírus está a ter na China e nos restantes mercados asiáticos.

A empresa, na apresentação dos resultados anuais relativos a 2019, refere que o volume de negócios está a ser negativamente impactado desde o início de fevereiro. Mais de metade das lojas próprias e de parceiros locais em território chinês estão temporariamente encerradas por força das imposições das autoridades chinesas.

Mas o negócio não está a ser apenas afetado na China, uma vez que nos restantes mercados asiáticos há um declínio de turistas chineses. “Esperamos que isto também tenha um impacto negativo nas nossas vendas totais e no EBIT no primeiro trimestre de 2020. A incerteza sobre a duração do surto de COVID-19 e o impacto total que este poderá ter dificulta a previsão do negócio”, avança a multinacional.

Ainda assim, a companhia estima um aumento de 10% nas vendas ajustadas a nível global ao longo de 2020 e um resultado operacional entre 500 e 520 milhões de euros.

Em relação a 2019, a Puma registou vendas de 5,5 mil milhões de euros, um crescimento de 18,4% em comparação com 2018. Os resultados operacionais subiram 30% para 440,2 milhões de euros.

Quanto aos lucros antes de impostos, a companhia reportou 417,6 milhões de euros, traduzindo um crescimento de 30,5% em relação a 2018. Os ganhos por ação, no final de 2019, foram de 1,76 euros, comparando com os 1,25 euros de 2018.

O conselho de administração propôs um dividendo de 0,50 euros por ação.